Ação da Tenda (TEND3), que afunda mais de 70% no ano, volta a cair com prévia; veja o que diz o BTG
O BTG Pactual emitiu relatório nesta terça-feira (19) reiterando a recomendação de compra para as ações da construtora Tenda (TEND3), após a empresa divulgar prévia operacional do primeiro trimestre.
No entanto, o banco diz que vai revisar o preço-alvo para os papéis, já que o preço estipulado no relatório mais recente é de R$ 40 – o que implicaria um potencial de alta de 500%.
TEND3 cai 0,45% por volta das 14h, a R$ 6,63, acumulando perdas de 75% no último ano – seguindo a tendência de desvalorização do setor, por causa dos juros altos e aumento de custos.
As small caps – grupo de empresas de menor capitalização, do qual a Tenda faz parte – também sofrem em momentos de maior aversão ao risco, por conta da baixa liquidez.
O que o BTG achou da prévia da Tenda
Ao analisar a prévia da Tenda, o BTG destacou que a empresa reduziu os volumes de lançamentos e de vendas, mas pontou que a companhia aumentou os preços, conforme relatório assinado por Gustavo Cambauva e equipe.
O banco diz ver o segmento de baixa renda em situação mais delicada, já que a inflação da construção ainda não está desacelerando – “o que significa que as margens devem permanecer apertadas”, comentou.
A Tenda teve receita líquida R$ 579 milhões, baixa anual de 18%, resultados em linha com as projeções do BTG. As vendas brutas totalizaram R$ 728 milhões, queda de 10%.
Os distratos foram de R$ 149 milhões (+38% a/a) e vendas líquidas chegaram a R$ 579 milhões (-18% a/a). O BTG lembra que o preço médio de venda cresceu 14% na base anual, “pois a Tenda busca recuperar sua lucratividade”.
A empresa lançou sete projetos no valor de R$ 467 milhões (-23% a/a) durante o 1T22, baixa anual de 23% e 7% acima das estimativas do BTG. O preço médio de venda foi de R$ 176.300 por unidade (+18% a/a).
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