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Ação da Weg está cara; BB Investimentos rebaixa recomendação

25 fev 2020, 11:54 - atualizado em 25 fev 2020, 12:27
Weg WEGE3
O BB divulgou novas estimativas para a Weg, que tem grandes chances de desfrutar das melhores condições da economia brasileira (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

Os últimos resultados trimestrais da Weg reportaram um desempenho positivo das receitas, puxado principalmente pelo mercado interno, o que levou o BB Investimentos a elevar o preço-alvo da ação de R$ 24 para R$ 25.

Mesmo assim, a equipe de investimentos do banco rebaixou sua recomendação para underperform (desempenho abaixo da média do mercado) por não ver razões para que o ativo seja negociado ao nível de preço atual – o papel fechou o pregão de sexta-feira (21) em R$ 49,80.

“A WEGE3 aumentou significativamente nas últimas semanas e não pudemos ver potencial de valorização futuro em nossa avaliação”, explicou a analista Catherine Kiselar.

O BB também divulgou novas estimativas para a empresa, que tem grandes chances de desfrutar das melhores condições da economia brasileira.

“Esperamos que as receitas sejam 5,6% maiores em 2020, atingindo R$ 14,1 bilhões, com um crescimento de 7,6% ano a ano para o segmento de Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais e de 2,6% ano a ano para Geração, Transmissão e Distribuição”, afirmou Kiselar. Em relação ao Ebitda, o banco prevê avanço de 6,8% ano a ano. A margem deve subir um ponto percentual em relação a 2019.

Riscos

A companhia, que tem seguido com sua estratégia de expansão global por meio de contratos, parcerias e aquisições, não está livre de riscos.

Na avaliação de Kiselar, uma recuperação mais longa do que o esperado da economia doméstica, bem como a desaceleração da economia mundial podem reduzir o consumo de produtos no mundo. A Weg também está sujeita a falhas em suas novas estratégias, dentre elas a possibilidade do negócio de Energia Solar não decolar.

“Ambos os mercados, doméstico e externo, dependem de uma retomada econômica mais consistente, para que os novos investimentos e expansão de capacidade das industrias possam refletir de forma mais significativa nos resultados, especialmente de ciclo longo. Permanecemos ainda com uma visão mais conservadora para o segmento de geração solar e outras fontes renováveis, apesar de reconhecermos seu potencial”, comentou a analista.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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