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Ação da XP pode subir 34% em 2022, mas todo cuidado é pouco, dizem analistas

16 dez 2021, 19:17 - atualizado em 17 dez 2021, 8:36
XP Inc XP Investimentos
Empresa quer entrar em setor atrativo, mas para analistas falta um planejamento melhor (Imagem: XP Inc/Linkedin)

A XP Investimentos (XP) anunciou em seu último investor day que vai focar em quatro verticais diferentes nos próximos anos: cartão de credito, credito, seguro e pensão.

Para analistas do BTG Pactual e do Credit Suisse o anúncio é positivo, mas as duas casas de análise continuram com recomendação neutra em relatórios divulgados nesta quarta-feira (15).

O BTG é mais benevolente com o ativo e calculou um preço-alvo de US$ 39 para o final de 2022, alta de 34% na comparação com o fechamento de hoje (16).

Segundo o banco, todo esse otimismo se deve ao fato de que a receita poderia chegar a R$ 10 bilhões em 2025 com esses novos focos, o que implicaria uma receita bruta de R$ 40 bilhões em até 4 anos, ou 300% acima do patamar atual.

“O preço das ações também parece atraente após recente liquidação e a empresa ainda tem muitas oportunidades de crescimento com esse novo segmento, conforme destacaram os principais executivos”, explicam Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel, que assinam o relatório do BTG.

Todo cuidado pouco

Mesmo com toda essa benevolência e otimismo, os analistas do pedem cuidado em relação a saliência da ação.

“O free float era de 25% quando a XP fez o IPO, mas poderia alcançar 80% no próximo ano (dependendo da rapidez com que Itaú e Itausa vendem suas participações) de cada vez quando o Brasil não for mais a preferência dos investidores” dizem.

Além do BTG, o Credit também levantou a bola a corretora ao entender que ela pode ficar entre as 10 maiores emissores de cartão de crédito do país, mas também viu algumas dificuldades no caminho.

“Continuamos com uma visão neutra para o papel, principalmente em função de não estar claro a dinâmica de captação de clientes no curto e médio prazo”, afirmam.

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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