Comprar ou vender?

Ação do Banco do Brasil é a melhor para ganhar na retomada do setor, dizem analistas

19 ago 2020, 9:18 - atualizado em 19 ago 2020, 9:28
Banco do Brasil
Confiança: para Santander, Banco do Brasil é estatal com jeito de banco privado (Imagem: LinkedIn/ Banco do Brasil)

Geralmente visto com reservas pelo mercado, devido à ingerência política que atrapalha todas as estatais do país, o Banco do Brasil (BBAS3), quem diria, agora é a instituição que pode liderar a valorização do setor bancário na Bolsa, durante a retomada da economia.

A avaliação é do analista Henrique Navarro, que gostou bastante da conversa com a cúpula do banco, durante uma conferência realizada pelo Santander (SANB11), no qual trabalha. “Ficamos positivamente impressionados ao saber que a administração [do BB] espera que o pico de inadimplência fique abaixo dos 4,1% registrados na última crise”, escreveu.

O analista atribui essa resiliência ao fato de que a carteira de crédito do Banco do Brasil “está em muito melhor forma para enfrentar a crise atual”.

No breve comentário aos clientes do Santander, Navarro destacou ainda a meta do banco federal de reduzir custos e fazer com que o seu ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido, na sigla em inglês) convirja para a média dos bancos privados.

“Diante disso, mantemos BBAS3 como a principal recomendação entre os grandes bancos, com recomendação de compra”, diz. O preço-alvo é de R$ 55 por ação, o que embute uma alta potencial de 65% em relação ao último fechamento.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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