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Ação do Carrefour Brasil cai após fim de conversas com Couche-Tard

18 jan 2021, 19:00 - atualizado em 18 jan 2021, 19:05
Carrefour CRFB3
Retorno: mercado devolve alta das ações do Carrefour (Imagem: Money Times/Rafael Borges)

As ações do Carrefour Brasil (CRFB3) fecharam em queda nesta segunda-feira (18), acompanhando a baixa dos papéis de sua controladora na França, em reação ao fim das negociações com a canadense Couche-Tard para uma eventual fusão.

Com isso, as ações caíram 1,43%, a R$ 20. O Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3), subiu 0,74% e marcava 121.241 pontos, puxado pelo otimismo do mercado com o início da vacinação em massa contra o coronavírus.

Neste fim de semana, a Couche-Tard e o Carrefour França comunicaram o fim das negociações sobre uma eventual união. A proposta partiu dos canadenses na semana passada e foi bem recebida pelo mercado.

Otimismo exagerado

As ações, que apresentaram forte alta na semana passada, tanto no Brasil, quanto na França, agora devolvem os ganhos. Na Bolsa de Paris, os papéis do Carrefour caem 6%.

O fracasso da negociação é atribuído à oposição do governo francês, já que, na prática, a operação resultaria na venda do controle do Carrefour à Couche-Tard. A resistência governamental já havia sido apontada por analistas como um grande obstáculo, mas parte dos investidores preferiu apostar no sucesso da negociação.

Mais cautelosos, alguns analistas recomendavam não comprar as ações do Carrefour Brasil, na semana passada, até que o cenário ficasse mais claro. Foi o caso da XP Investimentos, que atribuía 54% de chances de a união ser concretizada e, por isso, mantinha a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 22 para 2021.

Veja o comunicado do Carrefour Brasil.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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