Ação do Itaú (ITUB4) está atrativa e pode saltar 56%; Banco é o favorito da Eleven
A Eleven revisou suas projeções para os bancões e colocou o Itaú (ITUB4) como o seu favorito, estabelecendo em R$ 37 o seu preço-alvo, potencial de 56% em relação ao último fechamento.
Segundo a corretora, o resultado do primeiro trimestre do Itaú será ligeiramente positivo em virtude do forte crescimento da carteira de crédito e da margem financeira com clientes, que os analistas esperam que se mantenha, compensando a queda trimestral estimada de mais de 50% na margem com o mercado.
“Paralelamente, o Itaú reportou um bom controle de despesas, apesar da piora marginal em sua inadimplência e índice de cobertura, conforme esperado”, completa.
Ainda segundo a corretora, para o restante do ano de 2022, é projetado que banco siga ampliando sua carteira de crédito, ainda que em menor ritmo, se comparado ao ano anterior, sendo impulsionado pelo crédito para pessoas físicas, com destaque para o consignado.
“Já nas linhas mais arriscadas, como o cartão de crédito, acreditamos que a instituição faça um ajuste no apetite de risco, principalmente nas concessões para baixa renda e clientes fora do relacionamento do banco, onde a inadimplência é mais elevada. Acreditamos que o crédito imobiliário tenha demanda reduzida diante das elevadas taxas de juros”, aponta.
Além disso, a Eleven espera que a receita com serviços também venha com uma dinâmica positiva, beneficiada pela linha de cartões em função do alto volume transacionado, e seguros, que deve seguir com boa recuperação.
Por outro lado, as despesas serão o grande desafio. Os analistas destacam que a linha de pessoal deve ser bastante pressionada no segundo semestre por conta do acordo coletivo da categoria que deve ficar em linha com o ano anterior.
“Mas o banco está fazendo um bom trabalho de controle de custos, então acreditamos que continue crescendo abaixo da inflação“, ressalta.
Compra da Avenue reforça otimismo com Itaú
Para a corretora, a compra de 35% da Avenue a instituição reforça sua estratégia de estabelecer um ecossistema robusto de investimentos internacionais para o varejo, contribuindo para diversificação de produtos e serviços.
“O Itaú tem uma estrutura robusta no exterior na gestão de fortunas, mas ainda não tinha iniciado seu negócio de varejo, diferente de alguns concorrentes”, afirma.
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