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Ação do varejo com sede de crescimento pode disparar quase 90%, estima BBI

25 maio 2022, 10:51 - atualizado em 25 maio 2022, 10:51
Lojas Quero-Quero
Ação da Quero-Quero está com valuation atrativo, dizem analistas (Imagem: Divulgação/Lojas Quero-Quero)

O Bradesco BBI tem a Lojas Quero-Quero (LJQQ3) como uma das histórias de crescimento “mais atrativas” dentro de seu universo de cobertura.

Apesar das pressões no curto prazo, principalmente nas margens devido à elevação da taxa de juros, analistas enxergam a ação com um valuation atrativo, negociada a um múltiplo de aproximadamente 13 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2023.

“Vemos sua avaliação pelo múltiplo P/L para 2023 de cerca de 13x como atraente para uma empresa que deve entregar uma taxa média de crescimento anual do lucro de cerca de 27% para o período dos próximos três anos”, afirmam Richard Cathcart, do BBI, e Flávia Meireles, da Ágora Investimentos, em relatório divulgado na semana passada.

A instituição tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 16 para o papel da Quero-Quero ao fim de 2022. Isso significa que a ação tem potencial para disparar quase 90%, considerando a cotação do fechamento desta terça-feira (24).

Sinal verde para expansão

Segundo o BBI, a Quero-Quero oferece uma proposta de valor de loja adequada e adaptável a cada região em que atua por meio de uma oferta baseada em quatro formatos (Tradicional e “Mais Construção I, II e III”), com tamanhos e sortimentos diferentes.

A companhia leva diversos fatores em consideração na hora de implementar um formato de loja em determinado bairro-alvo, tornando o processo de expansão mais certeiro, afirma o BBI.

O relacionamento próximo com clientes também é outra característica do modelo de negócios da companhia, destaca a instituição, visto que a varejista opera em cidades de menor porte.

“Depois que a loja Quero-Quero é estabelecida na comunidade, ela é capaz de construir uma base de clientes fiéis ao longo do tempo”, comentam os analistas.

O BBI também destaca a inovação do aspecto “figital” das operações e a construção de uma operação logística eficiente e escalável, com alta frequência e densidade nas rotas de entrega dos centros de distribuição.

O BBI espera que a estratégia de expansão de lojas adicione cerca de 10 pontos percentuais ao crescimento anual da companhia nos próximos cinco anos, apoiado por recursos complementares, como o figital e a oferta de crédito.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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