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Ação para vender: Bancos fogem de papel do agro; entenda os motivos

25 out 2023, 14:27 - atualizado em 25 out 2023, 14:27
slc agrícola ação
As projeções de custos mais fracos para as commodities agrícolas são alguns dos fatores que explicam a recomendação de venda para ação (Imagem: Freepik)

O Bank of America (BofA) e o Bradesco BBI recomendam venda para a ação da SLC Agrícola (SLCE3) após o Investor Day realizado pela companhia na terça-feira (24).

O BBI possui uma visão pessimista para os preços da soja e do milho, ainda que a queda nos custos dos insumos ajude a SLC Agrícola.

A própria empresa tem perspectiva estável para os preços da soja e do milho, mas está otimista sobre os preços do algodão.

Esse cenário explica a decisão da SLC de expandir sua área plantada de algodão para a safra 2023/24 em 16% em base anual, ao mesmo tempo em que atrasa as vendas de algodão.

Além disso, a queda dos custos dos insumos de produção deve ajudar a rentabilidade. A SLC deve seguir priorizando o crescimento através de um modelo asset light (com poucos ativos), ao mesmo tempo que mantém sua política de dividendos.

O BofA ajustou suas estimativas e levantou alguns pontos abordados durante o evento. Além da visão para os preços de algodão, soja e milho, a SLC destacou que:

  1. os custos de insumos em 24/25 devem ser relativamente estáveis ​​vs. 23/24;
  2. o El Nino não representa um grande risco para os seus próprios rendimentos; e
  3. a gestão continua focada em melhorar o retorno total para os acionistas, e as recompras parecem uma oportunidade neste momento.

Potencial de alta limitado

O BofA elevou o preço-alvo da ação de R$ 33 para R$ 36, mas segue recomendando a venda de SLCE3. Além da expectativa para normalização dos lucros da companhia apenas em 2024, o banco enxerga um potencial de valorização limitado.

O BBI mantém sua recomendação de venda para SLC Agrícola e preço-alvo esperado para 2023 de R$ 41.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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