Bradesco

Acionista.com.br: Ano de voltar a mirar as blue chips

15 mar 2017, 13:05 - atualizado em 05 nov 2017, 14:06

Por Grazieli Binkowski, repórter do Acionista.com.br

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A valorização de algumas das empresas mais procuradas da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) no ano passado e a perspectiva da retomada (ainda que lenta) da economia brasileira colocam as blue chips com mais força no radar dos investidores. Conforme alguns analistas de investimentos, gigantes como Vale e Petrobras devem voltar a ser analisadas com mais otimismo. Outras companhias que têm seduzido o mercado nos últimos anos não devem perder o compasso, casos de Itaú e Bradesco, por exemplo. A seguir, as apostas de três analistas de investimentos dentro do universo das blue chips para 2017.

Petrobras (PETR4) – A nova administração profissional continuará o processo de recuperação da companhia, iniciado em 2016, avalia Alexandre Marques Filho, analista da Corretora Elite. Junto a isso, a nova política de preços e o processo de desinvestimento tornaram os movimentos da empresa mais previsíveis e com menos influência política. O preço da ação, apesar da recuperação em 2016, ainda tem espaço para valorização, avalia a Elite.

Raia Drogasil (RADL3) – O setor farmacêutico possui ainda pouca penetração no mercado e, portanto, muito espaço de crescimento.”A Raia Drogasil tem apresentado bons níveis de crescimento e ótima consistência de resultados”, avalia Carlos Müller, analista-chefe da Corretora Geral. A avaliação do mercado é que o segmento mantém resiliência à crise e consolidação no país, abrindo espaço para crescimento das grandes empresas.

ENGIE Brasil (EGIE3) – “Após alguns anos de resultados estagnados, acreditamos que a geradora de energia premium deve apresentar bom crescimento de lucros nos próximos anos”, afirma André Henrique Trein, analista da Fundamenta Investimentos. A avaliação do mercado é que o segmento de energia poderá ter bom espaço para crescer conforme a economia se recupere, as fábricas retomem a produção e a população invista mais em eletrodomésticos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vale (VALE5) – Mesmo com a recente valorização e a expectativa do mercado de que o preço do minério de ferro não se sustente nos níveis atuais, o processo de desinvestimento da Vale e sua adequação ao novo cenário econômico mundial torna a empresa atrativa, aponta Alexandre Marques, da Elite. “A perspectiva da volta do pagamento de bons dividendos também tem papel fundamental”, completa.

Itaú Unibanco (ITUB4) e Banco Bradesco (BBDC4) – A redução do juro brasileiro deve levar os bancos a melhorar seu spread, e a carteira de crédito deve crescer e a inadimplência, cair, avaliam os analistas. Grandes bancos também se beneficiariam de uma retomada na atividade econômica com a expansão de suas carteiras, afirma André Henrique Trein, analista da Fundamenta Investimentos. Ele indica Itaú e Bradesco como boas alternativas no setor. Já a Corretora Geral aponta que o Itaú tem entregado bons resultados e deve seguir se destacando, principalmente em razão da possível melhoria na economia brasileira. Conforme Alexandre Marques, da Elite, o Itaú reverteu em parte o aumento da inadimplência em 2016, e espera-se que em 2017 seus resultados não sejam tão impactados com isso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Por dentro dos mercados

Receba gratuitamente as newsletters do Money Times

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar