Mercados

Ações baratas demais para serem ignoradas ajudam abertura forte em Wall Street

03 out 2022, 11:23 - atualizado em 03 out 2022, 11:23
Placa sinaliza Wall Street, em Nova York
Índices de NY tentam recuperação, após encostarem em mínimas históricas (Imagem: REUTERS/Brendan McDermid)

Os índices acionários de Nova York abriram o primeiro pregão de outubro em alta, buscando se recuperar após diversas ondas vendedoras no fim do mês passado. Como resultado do sell off, as bolsas norte-americanos voltaram para mínimas recentes.

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Às 10h40, o Dow Jones operava em queda de 1,04%, o S&P 500 perdia 0,86% e o Nasdaq recuava o,86%.

Já o índice Dow Jones Brazilian Titans 20 ADR, que afere a performance das 20 principais ações brasileiras negociadas em Nova York, sobe 7,18%, canalizando a reação positiva do mercado doméstico à segunda volta das eleições presidenciais.

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O que esperar para a semana?

Sem indicadores relevantes para o dia, Wall Street concentra expectativas nos dados do mercado de trabalho que serão divulgados na sexta-feira através do payroll.

É esperado que haja a menor criação de novos empregos em 18 meses, numa sinalização de arrefecimento do mercado de trabalho em face às condições macroeconômicas mais restritivas.

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Emprego calibra apostas para o Fed

Mas do que isso importa? O esfriamento do mercado de trabalho tem sido um dos principais objetivos do aperto monetário conduzido pelo Federal Reserve, que tenta aplacar a pressão inflacionária crescente massa salarial.

Na leitura do mercado, resultados prematuros da ação do Fed poderão ser trocados por menor agressividade n0 aumento da taxa de juros, diminuindo a chance de uma recessão na maior economia no mundo.

Segundo análise da Julius Baer, “Wall Street está obcecado pelo Fed e o Fed por números do mercado de trabalho”. O Banco Central dos Estados Unidos entende, no entanto, que o sinal de queda na geração de empregos ainda não é suficiente para mostrar uma nova tendência.

Além do payroll, investidores devem monitorar indicadores da atividade manufatureira nos EUA e na Euriopa através dos PMIs.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.