Delação da JBS

Ações brasileiras derretem em Nova York após delação da JBS complicar Temer

17 maio 2017, 23:37 - atualizado em 05 nov 2017, 14:04

Nyse

As ações de empresas negociadas em Nova York (ADRs – American Depositary Receipts) derretem nas negociações pós-mercado (after hours) em reação aos detalhes da delação premiada feita pela JBS que complica em dimensões ainda desconhecidas, porém gigantescas, a situação do presidente Michel Temer.

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Há instantes, os papéis que representam as ações da Petrobras, recuavam 7,7%, para US$ 9,50. Isso tudo depois de já terem recuado 1,53% durante o pregão normal. A Vale despenca 6,3% e o Itaú 5%.

Hoje O Globo revelou que o presidente Michel Temer foi gravado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do JBS, pedindo para que fosse comprado o silêncio de Eduardo Cunha. Isso tudo enquanto o ex-presidente da Câmara dos Deputados já estava preso.

Um trecho da reportagem deixa claro o escândalo que pode mudar tudo na capital federal.

“Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”.”

O furo de Lauro Jardim merece ser lido na íntegra. Aqui está o link.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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