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Ações de Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) disparam com rumores de nova tentativa de fusão

26 set 2024, 11:07 - atualizado em 26 set 2024, 17:38
Cogna
Ações da Yduqs e da Cogna disparam com rumores de retomada de negociações para fusão (Imagem: Pixabay)

As ações da Cogna (COGN3) e da Yduqs (YDUQ3), que fecharam entre as maiores quedas do Ibovespa (IBOV) na véspera, dão a “volta por cima” e figuraram entre os maiores ganhos do principal índice da bolsa brasileira nesta quinta-feira (26). 

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Por volta de 10h45 (horário de Brasília), COGN3 subia 12% na máxima intradia, com a ação cotada a R$ 1,40. Os papéis terminaram o dia com avanço de 7,20%, a R$ 1,34.



YDUQ3 registrava alta de 8,17%, a R$ 9,80, na primeira hora das negociações. As ações reduziram a alta durante o pregão e encerraram a sessão com ganhos de 2,87%, a R$ 9,32.



Os investidores reagem à notícia de uma nova tentativa de fusão entre as duas companhias. 

Segundo o jornal Valor Econômico, as empresas de educação teriam retomado as negociações, mas ainda sem acordo. 

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A Cogna disse que “não há informações a serem divulgadas”, em comunicado ao mercado divulgado na manhã desta quinta-feira (26). 

O movimento acontece em meio às negociações de fusões e aquisições no setor. 

Na última terça-feira (24), a Vitru (VTRU3) informou a contratação dos bancos Itaú BBA e do UBS BB para encontrar um potencial comprador ou um potencial sócio em operação de fusão. 

Yduqs (YDUQ3seria uma das companhias em potencial nas negociações. 

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Yduqs e Cogna: as tentativas de ‘casamento’

Em 2017, a união dos negócios foi impedida com a desaprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). 

A fusão entre a Kroton e a Estácio — hoje Cogna e Yduqs, respectivamente — foi rejeitada devido à concentração no mercado de ensino à distância (EAD). 

Na época, as companhias teriam juntas cerca de 40% do setor. Mas agora, com a flexibilização das regras do EAD pelo Ministério da Educação (MEC) e a entrada de outras faculdades no segmento, a participação conjunta de Cogna e Yduqs é de 25%. 

Segundo o Valor Econômico, as negociações entre as companhias, porém, andam a passos lentos: a Cogna quer incluir seu negócio de educação básica, mas a Yduqs não tem interesse. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.