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Ações da GPS (GGPS3) podem subir mais de 50% depois de 3ª aquisição do ano, diz BTG

17 mar 2022, 10:49 - atualizado em 17 mar 2022, 10:49
A notícia é a décima aquisição fechada pela GPS desde seu IPO e a terceira de 2022, totalizando 39 negócios ao longo da sua história (Imagem: Divulgação/ B3)

Após a última aquisição anunciada pelo Grupo GPS (GGPS3) esta semana, os analistas do BTG Pactual calculam o preço-alvo da empresa em R$ 23 ao final de 2022, uma valorização de 56% frente o atual valor de negociação do papel, de R$ 14,70.

A companhia anunciou nesta terça-feira (15) a aquisição da empresa de serviços de manutenção industrial Sulzer Brasil.

Para os analistas do banco, “a transação diminui o risco da tese de investimento e garante o crescimento da receita” do GPS.

A receita da empresa foi de R$ 135 milhões ao longo de 2021 (8% das receitas inorgânicas previstas para a empresa em 2022).

A notícia é a décima aquisição fechada pela GPS desde seu IPO e a terceira de 2022, totalizando 39 negócios de fusões e aquisições ao longo da história da empresa.

Com esses movimentos, a GPS já somou R$ 488 milhões em receitas inorgânicas em 2022 e, conforme o relatório do BTG, esse valor representa 30% do que o banco espera para a companhia este ano.

Resultados corporativos

Na última semana, o GPS anunciou um lucro líquido ajustado 10% maior no 4T21, do que o registrado no mesmo período do ano anterior, somando R$ 119 milhões.

A margem líquida ajustada no período foi de 6,2%, 1,1 p.p. inferior à margem do 4T20.

No ano, a companhia totalizou lucro líquido ajustado de R$ 397 milhões, 28% superior à 2020.

Após superar a sua meta de crescimento inorgânico em 2021, o BTG calcula que a empresa adquira R$ 1,6 bilhão em receitas via fusões e aquisições este ano (sendo que 30% já estão entregues).

Além disso, os analistas esperam que os investidores também acompanhem o crescimento orgânico, pois esperam um “crescimento orgânico de 15% da receita para o ano de 2022”.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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