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Ações da Méliuz têm queda em estreia na B3

05 nov 2020, 19:09 - atualizado em 05 nov 2020, 19:09
Méliuz CASH3
Metalinguagem: Méliuz, empresa de desconto, estreia com desconto na ação (Imagem: LinkedIn/ Méliuz)

O primeiro dia de negociação das ações da Méliuz (CASH3) na B3 (B3SA3) não agradou quem as comprou por R$ 10 cada, na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). O papel fechou em queda num dia em a Bolsa apresentou uma eloquente alta e fechou acima dos 100 mil pontos.

A Méliuz foi negociada por R$ 9,35, com queda de mais de 6% sobre o preço de colocação no IPO. O Ibovespa avançou 2,95% e marcou 100.751,40 pontos, animado pela vantagem do democrata Joe Biden na corrida pela Casa Branca e pelos balanços de terceiro trimestre divulgados pelas empresas brasileiras.

Na mínima do dia, as ações da empresa de cupons de desconto atingiram R$ 9,28. Na máxima, saíram por R$ 9,89.

Tempo ruim

A Méliuz listou suas ações na B3 num momento complicado para o mercado, quando outras companhias cancelaram ou suspenderam seus IPOs.

As incertezas causadas pela segunda onda da pandemia de coronavírus, a eleição presidencial nos EUA e o rombo fiscal no Brasil, aliados ao aumento do desemprego, já impactaram a empresa desde o bookbuilding.

Os R$ 10 pelos quais as ações foram vendidas eram o piso da faixa indicativa da operação, que se estendia até R$ 12,50. Com isso, o IPO movimentou R$ 367 milhões, bem abaixo dos R$ 880 milhões com que a companhia sonhava em outubro.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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