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Ações da Meta caem 8% com ‘golpe fiscal’ da lei de Trump

29 out 2025, 18:17 - atualizado em 29 out 2025, 18:17
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(Imagem: iStock/5./15 WEST)

As ações da Meta (META) caíam 8,35% no after-market, a US$ 688,88, após a empresa registrar um impacto de quase US$ 16 bilhões no lucro do terceiro trimestre devido a encargos fiscais relacionados à “Big Beautiful Bill”, reforma fiscal proposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aprovada neste ano.

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Segundo a companhia, excluindo esse efeito, o lucro líquido teria sido de US$ 18,64 bilhões, em comparação com os US$ 2,71 bilhões reportados considerando os encargos.

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A dona do Instagram, Facebook e WhatsApp também informou que os investimentos de 2026 serão “notavelmente maiores” do que os de 2025. Para este ano, a Meta prevê desembolsos entre US$ 70 bilhões e US$ 72 bilhões — acima da projeção anterior, de US$ 66 bilhões a US$ 72 bilhões.

“Quando começamos a planejar o próximo ano, ficou claro que nossas necessidades de computação continuaram a se expandir significativamente… esperamos investir agressivamente para atender a essas necessidades, tanto construindo nossa própria infraestrutura quanto contratando provedores de computação em nuvem de terceiros”, afirmou Susan Li, diretora financeira da companhia.

Segundo ela, os custos com pessoal serão o segundo maior fator de aumento das despesas, impulsionados pela remuneração de profissionais especializados em inteligência artificial contratados ao longo de 2025.

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Meta se beneficia de ampla base de usuários

A empresa segue se beneficiando de sua ampla base de usuários e de sua plataforma de anúncios impulsionada por IA, que ajuda profissionais de marketing a automatizarem campanhas.

A Meta também ampliou a oferta de anúncios no WhatsApp e na rede social Threads, competindo com plataformas como a X, enquanto o Reels do Instagram disputa com o TikTok e o YouTube Shorts a liderança no mercado de vídeos curtos.

A companhia vem reforçando seus investimentos em IA com o objetivo de alcançar a superinteligência — estágio teórico em que máquinas superam as capacidades humanas.

Para isso, reorganizou suas iniciativas sob a unidade Superintelligence Labs, criada em junho após a saída de executivos seniores e a recepção negativa ao modelo Llama 4.

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IA

O presidente-executivo Mark Zuckerberg tem liderado pessoalmente uma ampla onda de contratações e declarou que a empresa gastará centenas de bilhões de dólares na construção de grandes centros de dados de IA. A Meta está entre os principais compradores dos chips da Nvidia.

Na semana passada, a companhia firmou um acordo de US$ 27 bilhões com a Blue Owl Capital para financiar um megaprojeto de data center em Richland Parish, Louisiana, conhecido como Hyperion — o maior acordo de capital privado da história da empresa.

Em paralelo, a Meta anunciou cerca de 600 demissões na unidade de IA, em uma tentativa de simplificar a tomada de decisões e aumentar a responsabilidade e o impacto das equipes.

Os investimentos agressivos em IA vêm pressionando as despesas da companhia, mesmo com a expectativa de ganhos de longo prazo e expansão de receita.

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De acordo com estimativas do Morgan Stanley, as gigantes de tecnologia — incluindo Alphabet, Amazon, Meta, Microsoft e CoreWeave — devem investir cerca de US$ 400 bilhões em infraestrutura de IA neste ano.

*Com Reuters

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