Ações da Nvidia (NVDA) caem 6% com acirramento da disputa no ramo de chips de inteligência artificial (IA); entenda

(Imagem gerada com Inteligência Artificial/ChatGPT)

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As ações da Nvidia (NVDA) chegaram a cair até 6,5% nas negociações iniciais desta terça-feira (25) após o anúncio de parceria entre a Meta (META) e o Google (GOOGL).  

(NVDA) 

O site The Information informou na segunda-feira (24) que o Google está em negociações com a Meta, controladora do Facebook, para que a empresa gaste “bilhões de dólares” em seus chips de inteligência artificial (IA) em data centers em 2027. 

Essa é uma iniciativa mais ampla do Google para que os clientes adotem suas unidades de processamento (TPUs, na sigla em inglês) — usadas para trabalhos pesados, como o treinamento de modelos de IA — dentro dos data centers da Alphabet, segundo reportagem.   

Essa mudança também representaria uma grande virada no atual negócio de chips do Google, que hoje consiste em alugar acesso a seus chips, chamados tensor processing units (TPUs), para desenvolvedores de IA por meio do Google Cloud. 

Um acordo com a Meta ajudaria a estabelecer as TPUs como alternativa aos chips da Nvidia, considerados o “padrão ouro” para grandes empresas de tecnologia e startups. 

Isso significa que os chips ficam restritos aos data centers do próprio Google, e não são vendidos externamente, como sugeriu o relatório do The Information. 

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O The Information também afirmou que o Google está oferecendo TPUs a outros clientes de sua nuvem, em um movimento que a empresa alega poder capturar até 10% da receita anual da Nvidia. 

Disputa pela inteligência artificial (IA): Nvidia X Google

Durante a temporada de resultados do terceiro trimestre deste ano (3T25), analistas e investidores começaram a duvidar dos investimentos vultosos que as big techs estavam fazendo no ramo de inteligência artificial. 

Mesmo com receios envolvendo o retorno dos investimentos bilionários em IA, a verdade é que o balanço mais recente da Nvidia ajudou a afastar esses temores.  

A Nvidia teve um lucro líquido de US$ 31,9 bilhões no 3T25. O número fica acima do consenso, que previa US$ 29,5 bilhões, e também supera os US$ 26,4 bilhões do trimestre imediatamente anterior. 

O lucro por ação foi de US$ 1,30, enquanto o mercado esperava algo próximo de US$ 1,25 e crescendo 20,3% na base trimestral. Veja o balanço completo aqui.