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Ações da Oi (OIBR3;OIBR4) saltam até 16% com mais um grupamento no radar

12 set 2025, 12:41 - atualizado em 12 set 2025, 12:41
Oi, OIBR3, Empresas, Mercados
Ações da Oi sobem acompanhando possível grupamento de ações (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As ações da Oi (OIBR3;OIBR4) disparam no pregão desta sexta-feira (12), com o mercado reagindo à aprovação da proposta de grupamento de todas as ações ordinárias e preferenciais na proporção de 25 para 1.

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Se aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária, marcada para 29 de setembro de 2025, este será o terceiro grupamento em três anos.

Enfrentando sua segunda recuperação judicial, a empresa de telecomunicações passa por dificuldades financeiras há anos e mesmo com a venda de ativos, ainda não se reestruturou, com ação ordinária da companhia (OIBR3) caindo abaixo de R$ 1.

A medida visa enquadrar a cotação das ações em valor igual ou superior a R$ 1, conforme o regulamento da B3, além de buscar maior interesse de investidores institucionais e recomposição de liquidez.

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O grupamento de ações é um caminho utilizado para elevar o valor unitário, geralmente utilizado quando o preço fica abaixo de R$ 1. No entanto, a medida não altera os fundamentos de uma ação, como múltiplos e valor de mercado.

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Por volta de 12h (horário de Brasília), negociadas fora do Ibovespa (IBOV), as ações ordinárias, sob o código OIBR3, avançavam 5,77% na B3, a R$ 0,55. Já as ações preferenciais, negociadas com o ticker OIBR4, saltavam 16,47%, a R$ 8,06. Acompanhe o tempo real.





Caso aprovado o grupamento de ações, o capital social da Oi, atualmente de 330.121.738 ações, passará a ser dividido em 13.204.868 ações, sendo 13.141.778 ordinárias e 63.090 preferenciais.

A atual situação da Oi

No segundo trimestre deste ano, a companhia reportou um prejuízo líquido de R$ 835 milhões, uma reversão do lucro de R$ 15 bilhões de um ano antes, quando houve ganho de natureza contábil.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi negativo em R$ 91 milhões, uma perda 8,6% maior do que a registrada no mesmo período de 2024.

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A receita líquida somou R$ 714 milhões no trimestre, queda de 66,7% em relação ao ano anterior. Já os custos e despesas totalizaram R$ 804 milhões, recuo de 63,9% na mesma base de comparação.

A dívida líquida da companhia subiu para R$ 10 bilhões, alta de 50,9% frente ao 2T24. O caixa ao fim do trimestre foi de R$ 1,1 bilhão, representando uma queda de 39,8% ante o 2T24. O fluxo de caixa foi negativo em R$ 139 milhões.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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