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Ações da Tesla (TSLA) caem mais de 3% com balanço mais fraco — e impacto do ‘tarifaço’ nos negócios de Elon Musk

23 out 2025, 8:24 - atualizado em 23 out 2025, 8:24
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(Imagem: iStock.com/Robert Way)

As ações da Tesla (TSLA) caíram mais de 3% no after market em Wall Street após a gigante de carros elétricos divulgar lucros aquém das estimativas do mercado no terceiro trimestre (3T25). No pré-mercado desta quinta-feira (23), os papéis da empresa caíram mais 3%. 

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Isso porque o aumento das vendas foi compensado por custos mais altos, em um momento em que a montadora projeta uma desaceleração da demanda nos Estados Unidos após o vencimento de um crédito fiscal para veículos elétricos.

Assim, a Tesla registrou lucro líquido de US$ 1,37 bilhão no terceiro trimestre deste ano, 37% abaixo do ganho de US$ 2,17 bilhão apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado na última quarta-feira (22).

Com isso, o lucro por ação (LPA) da montadora foi de US$ 0,50, abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,56.

Por outro lado, a receita somou US$ 28,1 bilhões entre julho e setembro, um avanço de 12% na comparação com igual intervalo de 2024. Essa métrica ficou acima da expectativa dos analistas, que era de US$ 26,54 bilhões.

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O que afetou o balanço da Tesla (TSLA)?

Em nota, a Tesla afirmou que é “difícil medir os impactos das mudanças no comércio global e de políticas fiscais” sobre a cadeia de oferta automotiva e de energia.

A fabricante de veículos do bilionário Elon Musk disse que está investindo em negócios para o seu crescimento, mas que os resultados dependerão de muitos fatores, como o ambiente macroeconômico e aceleração da produção autônoma em suas fábricas.

O total de entregas no terceiro trimestre aumentou 7%, chegando a 497.098, em relação ao mesmo período do ano anterior.

As vendas foram impulsionadas pelo crédito fiscal de US$ 7,5 mil para a compra de veículos elétricos, que expirou no final do mês passado. No entanto, o aumento nas vendas foi anulado por despesas operacionais mais altas.

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As margens brutas (excluindo créditos), uma métrica bastante observada pelo mercado, ficaram em 17%, praticamente inalteradas em relação ao ano anterior.

Analistas enxergam que as margens sofreram um impacto das políticas tarifárias de Donald Trump — tanto diretamente através de custos de material mais altos quanto indiretamente por forçar um gerenciamento de estoque. 

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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