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Ações da Vale encerram em queda após pedido de suspensão de dividendos pelo Ministério Público

03 set 2020, 17:57 - atualizado em 03 set 2020, 17:58
Brumadinho Vale
Pressão: procuradores tentam acelerar punição a responsáveis pelo rompimento da barragem da Vale (Imagem: REUTERS/Washington Alves)

As ações da Vale (VALE3) encerraram em forte baixa nesta quinta-feira (3), após o Ministério Público Federal de Minas Gerais protocolar uma ação civil pública pedindo uma intervenção judicial na companhia, bem como a suspensão do pagamento de dividendos.

Os papéis recuaram 3,26% a R$ 59,32, enquanto o Ibovespa terminou com queda de 1,17% a 100.721 pontos. Na mínima do dia, as ações foram negociadas por R$ 58,85. Na máxima, alcançaram R$ 60,55.

Nos últimos tempos, a Vale voltou a ser incluída em carteiras recomendadas de ações e, sobretudo, de dividendos, sinalizando que, pelo menos para o mercado, as tragédias de Mariana e Brumadinho já foram superadas.

Expectativa

A expectativa de retomada da distribuição de dividendos, suspensa em janeiro de 2019, é o principal combustível para as recentes altas da Vale na Bolsa, ao lado da subida das cotações do minério de ferro na China, seu principal mercado externo.

Na petição ajuizada, o Ministério Público afirma que a nomeação de um interventor é necessária para que se mude, rapidamente, a cultura organizacional da mineradora, bem como para acelerar a identificação de responsabilidades pelo rompimento das barragens e determinar os diretores que devem ser afastados.

A suspensão do pagamento de dividendos, neste sentido, é solicitada como medida coercitiva, com o objetivo de forçar a companhia a atender prontamente às gestões do interventor.

Veja a ação movida pelo Ministério Público Federal contra a Vale:

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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