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Ações do Twitter caem 8% após suspensão de conta de Trump

11 jan 2021, 10:45 - atualizado em 11 jan 2021, 10:45
Twitter Redes Sociais
Foi a primeira vez que o Twitter suspendeu a conta de um chefe de Estado (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

As ações do Twitter listadas na Alemanha chegaram a despencar 8% nesta segunda-feira, no primeiro pregão depois que a rede social suspendeu permanentemente a conta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na noite de sexta-feira.

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A empresa disse que a suspensão da conta de Trump, que tinha mais de 88 milhões de seguidores, foi devido ao risco de mais violência, após o ataque ao Capitólio dos EUA na quarta-feira. Nesta manhã, as ações da empresa listadas nos EUA caíam 6,8% em negociações antes da abertura do mercado.

Foi a primeira vez que o Twitter suspendeu a conta de um chefe de Estado, gerando uma controvérsia mundial sobre o impacto que as gigantes da tecnologia dos EUA podem ter sobre a liberdade de expressão e a democracia.

Para os resultados financeiros do Twitter, a decisão de banir o presidente dos Estados Unidos deve ter um impacto negativo moderado.

“Esperamos um ligeiro declínio do número de usuários, embora a erosão do engajamento seja uma questão maior”, escreveram analistas da Berstein em nota.

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Grupos de extrema direita mantêm uma presença online vigorosa em plataformas digitais como Parler, Gab, MeWe, Zello e Telegram e podem se desligar das redes sociais convencionais.

Também pode haver custos adicionais para o Twitter e outros, à medida que procuram moderar ainda mais o conteúdo publicado por seus usuários.

“A moderação adicional pode ser bem-vinda, mas não é barata e pode beneficiar o Facebook, que já emprega um exército de moderadores (cerca de seis vezes) maior do que a força de trabalho do Twitter”, disseram analistas de Berstein.O Facebook suspendeu a conta de Trump até pelo menos o final de seu mandato presidencial no final deste mês.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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