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Ações europeias fecham semana marcada por BCE em baixa após desaceleração de estímulo

10 set 2021, 14:12 - atualizado em 10 set 2021, 14:36
Europa
As ações europeias têm pairado logo abaixo de suas máximas recordes de meados de agosto devido a fortes balanços e perspectivas de recuperação (Imagem: REUTERS/Staff/Remote)

As ações europeias fecharam em baixa nesta sexta-feira, com queda de mais de 1% nesta semana, com os investidores avaliando os riscos de políticas monetárias mais rígidas após o Banco Central Europeu (BCE) sinalizar uma desaceleração nas compras de títulos da era da pandemia.

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O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,23%, a 1.796 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,26%, a 466 pontos e recuou em quatro das cinco sessões nesta semana, conforme as preocupações em relação a uma desaceleração da recuperação econômica mundial persistem.

Ainda assim, setores defensivos como o de saúde e imobiliário registraram as maiores quedas semanais, com os investidores se posicionando para uma possível retomada do crescimento econômico.

A notícia de um telefonema entre o líder chinês Xi Jinping e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ofereceu algum alívio para as ações asiáticas, principalmente empresas de tecnologia que passaram por alta pressão regulatória de Pequim.

As ações de tecnologia da Europa subiram 0,7%, enquanto os papéis de luxo foram elevados pela francesa LVMH, que avançou 0,8% depois que o HSBC recomendou a compra das ações.

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Mineradoras, expostas à China, registraram os maiores ganhos no dia, com alta de 1,1%.

As bolsas europeias encontraram apoio depois que o BCE enfatizou que não está prestes a fechar as torneiras de dinheiro, apesar da projeção de maior crescimento e inflação para a zona do euro.

“O resultado da reunião deve ser favorável no curto prazo”, disseram analistas do Unicredit.

As ações europeias têm pairado logo abaixo de suas máximas recordes de meados de agosto devido a fortes balanços e perspectivas de recuperação, mas grandes instituições financeiras estão céticas quanto a ganhos adicionais, particularmente nos mercados dos EUA, que abrigam ações de alto crescimento.

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Em Londres, o índice Financial Times avançou 0,07%, a 7.029 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,09%, a 15.609 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,31%, a 6.663 pontos.

Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,86%, a 25.686 pontos.

Em Madri, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,20%, a 8.695 pontos.

Em Lisboa, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,61%, a 5.306 pontos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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