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Acordo com BMG é mais uma jogada da Wiz para diminuir dependência da Caixa, comenta BTG

12 ago 2020, 18:13 - atualizado em 12 ago 2020, 18:13
Wiz
A Wiz desponta como uma das favoritas para ganhar o leilão da Caixa (Imagem: Youtube da Wiz)

A aquisição de 40% do braço de seguros do BMG (BMGB4) renovou o otimismo do BTG Pactual (BPAC11) sobre a Wiz (WIZS3).

Após uma videoconferência realizada com executivos de ambas as empresas na sexta-feira (7), os analistas Eduardo Rosman e Thomas Peredo chegaram à conclusão de que o acordo é mais um movimento feito pela Wiz para reduzir sua dependência do canal de distribuição da Caixa, que será leiloado em breve. Segundo o banco, a Wiz desponta como uma das favoritas para ganhar o processo.

“Vencer o leilão da Caixa a um preço atrativo ainda é crucial para a perpetuidade da companhia, mas reconhecemos que o principal foco da Wiz é ‘não assinar apenas um acordo'”, comentaram Rosman e Peredo, em relatório divulgado aos clientes. “Se a empresa tiver sucesso nesses dois caminhos de crescimento, a história pode se tornar ainda mais interessante”.

A Wiz adquiriu uma fatia na CMG por R$ 89,8 milhões. Além dos 40% de participação, a operação também concede uma opção de compra adicional de 9%, a ser exercida em 2024, dependendo do atingimento de determinadas metas.

Plano de parceria

Heverton Peixoto, CEO da Wiz, afirmou que ambas as empresas estão muito animadas com a parceria, visto que a operação traz novas oportunidades para a Wiz explorar produtos de seguros em um banco “que sempre foi referência em crédito e está se transformando cada vez mais em um banco digital”.

De acordo com os executivos, a Wiz e o BMG vão aprofundar nos próximos 75 dias o plano estratégico da parceria. O que se sabe é que a CMG terá três diretores, a ser escolhidos futuramente.

Atualizando estimativas

O BTG atualizou as estimativas para a Wiz após incorporar os resultados do segundo trimestre. Baseada em uma receita líquida melhor do que o esperado, a projeção para o lucro por ação (LPA) aumentou 7%, 3% e 2% para 2020, 2021 e 2022, respectivamente.

O banco também elevou o preço-alvo de R$ 13,50 a R$ 14 para a primeira metade de 2021. Por ora, a recomendação continua neutra.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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