Guerra Comercial

Acordo comercial entre EUA e Reino Unido entra em vigor nesta segunda-feira

30 jun 2025, 4:49 - atualizado em 30 jun 2025, 4:02
Keir Starmer
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, ainda busca tarifa zero com os EUA

O governo britânico comunicou nesta segunda-feira que o acordo comercial assinado entre os Estados Unidos e o Reino Unido para redução de tarifas sobre importações entre os países entrou em vigor. Desde que Donald Trump assumiu a Casa Branca no início de 2025 e iniciado uma guerra comercial mundial, uma parceria abrangente foi assinada apenas com o Reino Unido.

Fabricantes britânicos de automóveis agora poderão exportar para os EUA sob uma cota tarifária reduzida de 10%, em comparação com os 27,5% anteriores. Além disso, as tarifas atuais de 10% foram totalmente eliminadas para produtos como motores e peças de aeronaves, informou o comunicado do governo de Keir Starmer.

No entanto, a questão das tarifas sobre aço e alumínio continua sem solução.

O Reino Unido conseguiu evitar tarifas de até 50% sobre aço e alumínio que os Estados Unidos impuseram a outros países no início deste mês, mas poderá enfrentar tarifas elevadas a partir de 9 de julho, a menos que um acordo seja alcançado.

“… continuaremos avançando e fazendo progressos rumo a tarifas de 0% sobre produtos siderúrgicos essenciais, conforme acordado”, acrescentou o comunicado britânico.

Acordo

Anunciado em 8 de maio, o acordo entre os dois países foi celebrado como um “dia histórico e fantástico” por Starmer na ocasião, após Trump ter imposto tarifas globais em 2 de abril e ter chamado a data de “dia da libertação”.

No anuncio do compromisso com Reino Unido, Trump afirmou ainda que acordo impulsionará os mercados de exportação dos EUA para produtos agrícolas, incluindo carne bovina e etanol, além de o país europeu acelerar o processo alfandegário de produtos norte-americanos.

Desde que uma taxa global de exportação de 10% foi anunciada, além de tarifas recíprocas que atingiram mais de 100 países que Trump considera ter déficit comercial, os Estados Unidos não conseguiram sucesso em nenhum outro acordo abrangente. Além do Reino Unido, apenas um compromisso com a China para compra de terra raras foi oficialmente anunciado.

Por sua vez, negociações com parceiros históricos dos EUA, como Canadá, México e União Europeia seguem sem conclusão, mesmo o prazo final dado por Trump para “trégua” nas altas tarifas expirar em 9 de julho.

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fernando.antunes.ext@moneytimes.com.br
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