Commodities

Acordo de US$1,5 bi com China viabiliza 2 torrefações de café do Brasil, diz agência

09 ago 2019, 13:39 - atualizado em 09 ago 2019, 13:39
Do lado brasileiro, a Santa Mônica fornecerá o café paulista para a holding (Imagem: Victor Moriyama /Bloomberg)

O Café Santa Mônica assinou nesta sexta-feira, em Xangai, um memorando de entendimento com o fundo de investimento Greenfield Capital e o governo chinês no valor de 1,5 bilhão de dólares, que deverá viabilizar a construção de duas torrefações na China, além da exportação de café brasileiro.

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Segundo comunicado da InvestSP, agência ligada ao governo paulista que visa atrair investimentos para o Estado, o acordo prevê a criação de uma holding que construirá torrefações e montará 100 mil vending machines para distribuir o produto diretamente aos consumidores chineses.

Do lado brasileiro, a Santa Mônica fornecerá o café paulista para a holding. A expectativa é que ao longo dos próximos 12 meses o grupo exporte aproximadamente 100 mil sacas de café de 60 quilos para o cobiçado mercado da China.

“Os embarques de café e os primeiros aportes de recursos começam a partir de setembro. O planejamento indica que o projeto como um todo será concluído em até cinco anos, com a construção das fábricas e a instalação das vending machines”, afirmou Colin James Francis, executivo de negócios internacionais do Café Santa Mônica, segundo nota da InvestSP, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo.

O acordo permitirá que uma empresa brasileira possa comercializar o café paulista diretamente com o mercado chinês, garantindo assim melhores margens de remuneração ao longo de toda a cadeira de produção, acrescentou o comunicado.

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Atualmente, o Café Santa Mônica já exporta para mais de 30 países e iniciou recentemente os primeiros embarques para a China, mas ainda em lotes pequenos. O acordo permitirá que a empresa possa ampliar de forma significativa sua participação no mercado chinês.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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