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Acordo entre Mercosul e UE deve favorecer citricultura nacional, aponta Cepea

20 dez 2024, 9:25 - atualizado em 20 dez 2024, 9:30
laranja mercosul
(iStock.com/millionsjoker)

O acordo entre o Mercosul e a União Europeia , concretizado depois de 25 anos de negociações, deve favorecer a citricultura brasileira, segundo avaliam pesquisadores do Cepea.

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Atualmente, exportar suco de laranja ao bloco europeu exige uma taxa que varia de 12,2% a 15%, a depender das especificações do produto, conforme indica a CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos).

O Brasil é o maior exportador mundial de suco de laranja, e a União Europeia é o principal destino. Na safra 2023/24 (de julho/23 a junho/24), dados do Comex Stat mostram que a receita obtida com as vendas ao bloco europeu representou quase 55% do montante total.

O acordo prevê que as tarifas tenham diminuição gradativa, até serem zeradas, no período de sete a 10 anos, sendo que metade das importações do bloco europeu deve vir do Mercosul, ou seja, do Brasil, já que os outros países do bloco sul-americano praticamente não produzem a commodity.

Na parcial de dezembro até ontem (19), os preços da laranja pera in natura (caixa de 40,8 kg) acumulam uma queda de 7,25%, em R$ 107,26.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.