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Açúcar: Brasil e Europa tiram oferta global e preços superam voo de galinha

26 abr 2021, 14:51 - atualizado em 26 abr 2021, 15:07
Açúcar bruto
Volume encurtado de açúcar no mundo oferece peso nas cotações futuras (Imagem: REUTERS/Khalid al-Mousily)

Menos açúcar de cana no Brasil e menos açúcar de beterraba na Europa. E assim a commodity consegue mais suporte em Nova York nesta segunda (26), só limitado pelos novos casos da covid no Hemisfério Norte segurando o petróleo.

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A ICE Futures ganhou até 1,24% na segunda posição, de julho, subindo a 17.09 centavos de dólar por libra-peso. Na tela de maio, foi a mais um pouco, se posicionando em 17.17 c/lp.

Depois da vários indicadores de baixa, chancelados por vários analistas, a Safras & Mercado estima quebra de 7% da cana no Centro-Sul, na safra recém-iniciada, o que barrará maior produção de açúcar. Os motivos são a seca no segundo semestre passado e chuvas irregulares na entressafra, confirmados pelos serviços de meteorologia.

Maurício Muruci acredita em 605 milhões de toneladas de cana.

A França também informou uma menor produção de beterraba açucareira, tirando mais oferta global na soma dos adoçantes das duas matérias-primas.

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Os dois centros eliminam ganho de “voo de galinha” do açúcar. “De vez em quando há uma saturação e compras, e algum recuo, mas há firmeza”, diz o analista.

A sustentação do açúcar só não é mais encorpada, pensa Muruci, porque o petróleo parou de reagir, com o mercado atento a possível terceira onda na Europa e mesmo nos Estados Unidos, além da explosão na Índia, grande país consumidor e importador.

Petróleo em alta é sinônimo de mais etanol e menos açúcar, daí as cotações em Nova York seriam mais firmes.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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