Açúcar bruto recua na ICE diante de valorização do dólar; café também cai

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Os preços do açúcar bruto recuaram nesta segunda-feira, pressionados pela valorização do dólar, embora o aperto das ofertas no curto prazo tenha limitado as perdas.

O café também terminou o dia em queda.

Açúcar

O contrato maio do açúcar bruto fechou em queda de 0,01 centavo de dólar, ou 0,1%, a 16,12 centavos de dólar por libra-peso, ampliando perdas após quatro semanas consecutivas no vermelho.

O índice do dólar avançou, tornando o açúcar –cotado na moeda norte-americana– mais caro para investidores de fora dos Estados Unidos.

O açúcar está se consolidando após uma disparada no início deste ano, embora uma safra ruim na Tailândia, as lentas exportações indianas e as incertezas relacionadas à próxima safra brasileira estejam limitando as perdas.

“Sentimos que o consenso está mudando para o lado altista. Com o início da nova safra no Brasil, saberemos quanto dano foi causado pelas chuvas abaixo da média”, disse a Marex Spectron em nota.

O açúcar branco para maio recuou 0,40 dólar, ou 0,1%, para 459,10 dólares a tonelada.

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Café

O contrato maio do café arábica fechou em queda de 0,9 centavo de dólar, ou 0,7%, a 1,321 dólar por libra-peso, após duas semanas seguidas de ganhos.

A colheita no Brasil maior produtor da commodity está se aproximando, destacaram operadores, com trabalhos em alguns campos já em abril, o que dará algumas indicações iniciais de produtividade.

“O tempo frio está chegando e qualquer geada pode ter um impacto, já que o mercado está apertado”, disse um corretor, acrescentando que o inverno no Brasil costuma ser um período em que o mercado permanece apoiado, já que poucos querem se expor às surpresas do clima.

O café robusta para maio recuou 15 dólares, ou 1,1%, para 1.388 dólares a tonelada.