AgroTimes

Açúcar: depois de inverter a tabela, NY segue em pressão mesmo com ‘fake news’ altista da Índia

19 jan 2023, 14:12 - atualizado em 19 jan 2023, 14:24
Cana-de-açúcar Agricultura Commodities Agronegócio
Expectativas dos indianos com safra de cana e açúcar não convence firmemente o mercado (Imagem: Unsplash/
Ashwini Chaudhary)

O petróleo saiu das baixas e o açúcar saiu das altas da manhã.

O mercado está, mesmo, duvidando da realidade das informações da Índia sobre seu setor sucroenergético, daí que o preço do barril não traz junto a commodity agrícola.

Depois de o governo distribuir nota avisando quebra da safra pelo excesso de chuvas, reduzindo a produção de açúcar (4% a menos, para 32,3 milhões/toneladas), agora chegam dados que haverá limite para exportações fora da cota permitida.

Ontem caiu 1,5%, quando chegou nos 20 centavos de dólar por libra-peso. Nesta quinta (19), já entrega mais de 0,40%, a 19,73 c/lp, às 14h10 (Brasília). Os investidores especulam a onda de um dia, como na terça, apenas para realizar lucros depois.

Maurício Muruci, da Safras & Mercado, é um dos analistas que sempre aponta o jeito dos indianos de testarem ‘fake news’ de oferta menor para atrair compradores a Nova York.

Num ponto onda a safra brasileira caminha para entrar 23/24 com boas perspectivas de volume, para algo em torno de 570 milhões de toneladas, o resto que falta para a Índia concluir sua temporada busca novos suportes.

A alta do dólar no Brasil, a qual se atribui parte dos recuos, uma vez que favorece a fixação dos exportadores, não chega a reproduzir nenhum efeito prático.

Por hora, além da safra de cana no Brasil, o mercado ainda está embaralhado com a situação do etanol.

Se de fato voltar a cobrança de impostos sobre os combustíveis, a competividade da gasolina cai, e o etanol ganha.

O contrário, mais açúcar será produzido.

Pelos lados da demanda global, a China, maior aspirador de açúcar mundial, segue sem emprestas clareza quanto à manutenção de fato da reabertura da economia, mesmo com os surtos de covid em alta.

Pequim deverá dar sinais mais firmes após a volta do longo feriadão de Ano Novo Lunar.

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual — toda semana, com curadoria do Money Picks

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar