Commodities

Açúcar fecha o mês derretendo mais um pouco (8,4%) e atinge mínimas de um ano

30 ago 2019, 15:40 - atualizado em 30 ago 2019, 15:43
Açúcar de cana segue sofrendo para recuperar margens e apresenta as mínimas em 11 meses (Imagem: Luke Sharrett/Bloomberg)

O açúcar bruto no mercado futuro de Nova York fechou o mês com perda de 8,4%, algo que não mudou a situação da commodity, como se vê praticamente desde o começo da safra do centro-sul brasileiro. Pouco saiu da casa dos 11 centavos de dólar por libra-peso desde abril e nesta sexta (30) novas posições foram desfeitas, empurrando-o um pouco mais para baixo, levando as cotações às mínimas em quase um ano.

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A tela de outubro ficou em 11.14 c/lp, quase 0,5% de recuo. Três quedas consecutivas na semana.

A acentuada oferta, com a Índia chegando ao final de uma safra abarrotada em estoques. E novos anúncios de subsídios tiram qualquer sustentação que pudesse vir, por exemplo, do Brasil, quando a safra entra na reta final com produção em declínio.

Um dos estados produtores da Índia anunciou estoques de 5 milhões de toneladas. E para a próxima temporada, as indústrias do país falam em até 14 milhões, que, somados à produção, dará uma oferta superior a 40 milhões de toneladas, como trouxe o Money Times (28/), em texto que mostrava intenções dos usineiros locais em transformar parte do açúcar estocado em etanol anidro.

Nesta quinta se confirmou também o que havia sido ventilado há algumas semanas, inclusive aqui,  quando o governo indiano aprovou subsídios para exportações até 6 milhões de toneladas, no ciclo 19/20, a partir de outubro.

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Na verdade, se renovam subsídios ao comércio exterior, pois já existiam.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.