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Açúcar pode ter suspiros de alta, mas oferta da Ásia e chuvas no Brasil já precificaram

19 out 2021, 14:36 - atualizado em 19 out 2021, 14:44
Cana-de-açúcar
Colheita da cana e processamento de açúcar na Índia caminham com ganhos nesta safra (Imagem: REUTERS/Rajendra Jadhav)

Os preços do açúcar ainda poderão entrar em algum canal positivo, vez ou outra, embolados no petróleo, mas as chances de assegurarem o trânsito de baixas dos últimos dias é bastante provável.

Nesta terça (19), às 14h35 (Brasília), recua forte, mais de 2,25%, a 18,91 cents de dólar por libra-peso, seguindo o peso da oferta indiana aumentando, em safra recém-iniciada, e as chuvas no Centro-Sul brasileiro, elevando as chances de melhor desempenho da cana da safra 22/23.

A avaliação é confirmada por Maurício Muruci, da Safras & Mercado. “Um dia tinha que entrar [nos preços]”, brinca ele, fazendo menção à relativa demora de a boa oferta da Índia fazer pressão.

Segundo conta, 36 milhões de toneladas de açúcar são esperadas, embora os produtores locais, através da associação de classe, a Isma, tentarem fazer o “o mercado acreditar que será bem menos”. Até 30 milhões/t se comentou já.

E ainda tem a Tailândia, saindo de 7 para 12 milhões/t da commodity também nesta mesma temporada asiática.

Enquanto isso, o Brasil tem no radar chuvas regulares esperadas até dezembro, pelo menos, e já mostra que a próxima safra vá para uns 540 milhões/t, melhorando sobre o panorama da atual, diz o analista.

Em finalização completa e antecipada, o ciclo corrente deverá ficar em torno dos 520 milhões/t, enquanto o anterior bateu em 605 milhões/t.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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