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Açúcar recua com fraca demanda e dados de produção do Brasil

12 jul 2021, 17:42 - atualizado em 12 jul 2021, 17:42
Açúcar
A produção de açúcar no centro-sul do Brasil atingiu 2,89 milhões de toneladas na segunda quinzena de junho (Imagem: REUTERS/Juan Carlos Ulate)

Os contratos futuros do açúcar fecharam em queda nesta segunda-feira na ICE, sob influência de dados que mostram uma produção mais forte que o esperado no centro-sul do Brasil e uma contínua demanda fraca pelo adoçante.

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Açúcar

Açúcar bruto para outubro fechou em queda de 0,29 centavo de dólar, ou 1,7%, a 16,99 centavos de dólar por libra-peso​​.

A produção de açúcar no centro-sul do Brasil atingiu 2,89 milhões de toneladas na segunda quinzena de junho, recuperando-se do fraco desempenho visto na primeira metade do mês, quando as usinas produziram apenas 2,19 milhões de toneladas, de acordo com relatório desta segunda-feira.

Os números do Brasil superaram as expectativas do mercado. Os futuros do açúcar bruto de Nova York recuaram após a divulgação.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) reduziu a projeção, nesta segunda-feira, para a produção de açúcar do país na temporada de 2021/22, devido à menor área plantada de beterraba e às expectativas de menor produtividade industrial.

Açúcar branco para agosto fechou em queda de 4,40 dólares, ou 1,0%, em 421,70 dólares a tonelada.

Operadores observaram que a demanda para açúcar branco permaneceu fraca.

Café

Café robusta para setembro teve pouca alteração em 1.744 dólares a tonelada.

A oferta para o café robusta foi reduzida por uma desaceleração nos embarques durante a primeira metade de 2021 do maior produtor de robusta, Vietnã.

Café arábica para setembro fechou em alta de 2,5 centavos de dólar, ou 1,7%, em 1,54 dólar por libra-peso.

Os operadores afirmaram que o mercado permaneceu limitado e buscando novos rumos.

Os fundos reduziram suas posições compradas em café na semana passada.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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