Economia

Adeus, deflação: IPCA volta a subir 0,12% em julho

11 ago 2023, 9:01 - atualizado em 11 ago 2023, 9:11
inflação, IPCA
IBGE divulgou os dados da inflação brasileira, o IPCA, nesta sexta-feira (11) (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, subiu 0,12% em julho, acelerando-se em relação à baixa de 0,08% apurada em junho.

O resultado veio acima da mediana projetada pelo mercado.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (11), o IPCA acumula alta de 2,99% nos primeiros sete meses do ano. 

Com isso, o indicador acelerou a alta acumulada em 12 meses até julho para +3,99%, de + 3,16% no mês anterior. O resultado também ficou ligeiramente acima da mediana projetada.

A inflação permanece dentro do teto da meta do Banco Central para 2023, de 4,75%.

Os grupos da inflação

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram alta no mês de julho. O grupo transportes apresentou o maior impacto (0,31 p.p) e a maior variação (1,50%). No lado das quedas, destacam-se os grupos habitação (-1,01% e -0,16 p.p.) e alimentação e bebidas (-0,46% e -0,10 p.p.).

Os resultados dos demais grupos foram: -0,24% de vestuário; 0,00% de comunicação; 0,04% de artigos de residência; 0,13% de educação; 0,26% de saúde e cuidados pessoais e o 0,38% de despesas pessoais.

A gasolina, subitem de maior peso individual no índice (4,79%), foi o produto que mais impactou no resultado de julho, com uma variação de 4,75% e contribuição de 0,23 p.p. O gás veicular (3,84%) e o etanol (1,57%) também subiram, enquanto o óleo diesel caiu 1,37%. As altas da passagem aérea (4,97%) e do automóvel novo (1,65%) também contribuíram para o resultado do grupo.

Pelo lado das quedas, no grupo habitação (-1,01%), a energia elétrica residencial (-3,89%) apresentou o impacto negativo mais intenso do mês (-0,16 p.p.).

Já a queda no grupo alimentação e bebidas (-0,46%) foi influenciada, principalmente, pelo recuo nos preços da alimentação no domicílio (-0,72%). Entre os produtos, destacam-se feijão-carioca (-9,24%), óleo de soja (-4,77%), frango em pedaços (-2,64%), carnes (-2,14%) e leite longa vida (-1,86%).

*Com Agência IBGE

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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