BYD

Adeus ‘Mercedão’, olá BYD: como os ônibus elétricos estão conquistando as cidades do Brasil e até o Flamengo

10 nov 2025, 6:30 - atualizado em 07 nov 2025, 22:18
Algumas cidades, empresas e até o Flamengo já aderiram ao ônibus elétrico e fundo de investimento pode facilitar ainda mais o acesso à esse tipo de veículo

Atire a primeira pedra quem nunca disse que ia “dar uma volta de Mercedes”, mesmo que fosse no velho ônibus do bairro. Mas e se, sem perceber, você já tivesse trocado o “mercedão” por um BYD?

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Se você mora em São Paulo e já viajou nos coletivos verdinhos que cruzam a cidade, saiba que provavelmente você já deu uma volta de BYD. Isso porque, parte da frota elétrica da capital paulista foram produzidos pela montadora chinesa. 

Hoje, são 199 veículos em operação e outros 136 programados até o fim do ano. E não é só na megalópole brasileira que ônibus elétrico está substituindo o “mercedão”. Tem até time de futebol trocando de “possante”.

De São Paulo ao Flamengo: a invasão elétrica das cidades brasileiras

E a expansão vai muito além da maior cidade do país. Salvador, Goiânia, Belém, Porto Alegre, São José dos Campos e até Cascavel, no Paraná, também começaram a trocar o ônibus a diesel pelos veículos movidos a bateria.

No setor privado a presença desses veículos ainda é tímida, mas nomes de peso já aderiram. A Azul Linhas Aéreas, em parceria com a Lirabus, usa ônibus produzido pela BYD no translado entre o terminal Tamboré e o Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas. A companhia ainda planeja expandir para outros trechos, como Congonhas-Viracopos e Barra Funda-Congonhas.

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E até o Clube de Regatas Flamengo entrou na rota elétrica. Desde agosto, o clube usa um modelo D9F para transportar mais de mil atletas de suas equipes olímpicas do  basquete, ginástica artística, judô, nado artístico, natação, polo aquático e futebol feminino

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O caro que sai barato

Talvez o principal obstáculo para que os ônibus elétricos se tornem ainda mais comuns nos país é o preço. O D9W, modelo mais vendido da BYD custa cerca de 2,6 milhões de reais. 

Mas o investimento pode se pagar no longo prazo. Isso porque, cada ônibus evita a emissão de 118 toneladas de CO₂ por ano,  o equivalente a plantar 847 árvores. Além disso, economiza mais de 35 mil litros de diesel, ou 210 mil reais anuais, considerando o preço médio do combustível (R$ 6,05).

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Além de cortar custos, a troca contribui para cidades mais limpas e silenciosas, uma vantagem que começa a pesar nas decisões de prefeituras e empresas.

Um fundo bilionário para turbinar a mudança e impulsionar as vendas da BYD no segmento

Embora a BYD lidere o mercado de carros elétricos, ainda ocupa o terceiro lugar entre os fabricantes de ônibus a bateria, com 641 unidades vendidas em 2025.

Mas esse cenário pode mudar rápido. Durante a COP30, o Governo brasileiro anunciou um fundo de 494 milhões de euros (cerca de R$ 3,2 bilhões) para impulsionar o transporte público elétrico no país.

O detalhe é que o financiamento só vale para ônibus produzidos no Brasil. E a BYD, com fábricas em Camaçari (BA), Campinas (SP) e Manaus (AM), sai em vantagem.

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Com incentivo público, tecnologia local e uma frota que cresce mês a mês, o clássico “mercedão” começa a dar lugar a uma nova geração de ônibus.

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equipe_trends@moneytimes.com.br

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