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ADRs de empresas brasileiras caem em Nova York; Vale é destaque positivo

28 fev 2022, 18:21 - atualizado em 28 fev 2022, 18:21
Usiminas é um dos destaques de alta, entre as ADRs brasileiras negociadas na Bolsa de Nova York
Destaque: ADRs da Usiminas estão entre as maiores altas da Bolsa de Nova York (Imagem: Facebook/Usiminas)

A maioria das ADRs (American Depositary Receipts) e ações de empresas brasileiras negociadas na Bolsa de Nova York caminha para fechar esta segunda-feira (28) em queda. Por volta das 17h50 (horário de Brasília), dos 80 ativos brasileiros listados na Nyse, apenas 24 operavam em alta.

Os destaques positivos ficam com as empresas de mineração e siderurgia, e com os papéis ligados ao agronegócio brasileiro. A ADR da Vale (VALE) era uma das que mais subiam, com 3,45%. As ADRs da CSN (SID) subiam 1,04%; as da Usiminas (USNZY) avançavam 6,35%.

Invasão da Ucrânia impulsiona commodities

Em comum, essas empresas são beneficiadas pela alta do minério de ferro nos principais mercados, impulsionada pela expectativa de que a invasão da Ucrânia pela Rússia acarretará dificuldades de abastecimento da commodity.

Na Bolsa de Commodities de Dalian, na China, os contratos do mineral com vencimento em maio fecharam esta segunda-feira (28) com alta de 2,7%, negociados a 705,50 iuanes por tonelada (cerca de US$ 111). Na Bolsa de Singapura, a valorização foi ainda maior: 3,3% para os contratos que vencem em abril. O preço também fechou em patamar mais vantajoso: US$ 141,25 por tonelada.

Após um início volátil de altas e baixas, a Petrobras (PBR) se firmou no campo positivo e subia 0,38%. O movimento reflete a expectativa de alta do petróleo, após a exclusão de bancos russos do Swift, sistema internacional de pagamentos que facilita as transações internacionais. Os especialistas já dão como certo que o barril volte a superar os US$ 100. Num caso extremo, há quem projete US$ 150.

No setor do agronegócio, a Brasil Agro (LND) era o principal destaque, com ganhos de 3,23%.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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