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AES Brasil (AESB3): Lucro cai 15% no 1T23, mas bate expectativas

04 maio 2023, 18:24 - atualizado em 04 maio 2023, 18:41
Aes brasil
O número ficou acima das expectativas do Bloomberg, que aguardava lucro líquido de R$ 42 milhões (Imagem: REUTERS/Rodrigo Garrido)

A AES Brasil (AESB3) reportou lucro líquido de R$ 60,4 milhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 14,9% ante mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (4).

De acordo com a elétrica, a queda se deve ao efeito líquido de impostos (IR/CSLL) sobre os eventos não recorrentes.

O número ficou acima das expectativas do Bloomberg, que aguardava lucro líquido de R$ 42 milhões.

A receita, por outro lado, subiu 16,2%, para R$ 676,8 milhões. Segundo a companhia, o número refletiu:

  • aumento de R$ 10,8 milhões na produção de energia hídrica, reflexo do menor volume de energia comprada no 1T23 (-20,7% ante o 1T22), combinado com o aumento de 11,0% no preço médio de venda;
  • aumento de R$ 107,8 milhões na produção de energia solar, reflexo, principalmente da aquisição dos complexos eólicos Ventos do Araripe, Caetés e Cassino, que passaram a compor os resultados da companhia em dezembro de 2022;
  • o aumento de R$ 1,7 milhão na produção de energia solar, o que reflete, principalmente, a atualização anual do preço dos contratos regulados por inflação, compensado pela menor irradiância, reflexo do aumento das chuvas na região onde estão localizados os complexos.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, também cresceu, a R$ 398,3 milhões, alta de 32,5%.

Os custos operacionais e despesas gerais e administrativas somaram R$ 161,6 milhões no primeiro trimestre. Excluindo os efeitos não recorrentes do trimestre, os custos e despesas atingiram R$ 150,5 milhões.

Veja o documento:

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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