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AES Brasil: lucro dispara 470% e chega a R$ 602 milhões no 4º trimestre

24 fev 2021, 22:03 - atualizado em 24 fev 2021, 22:07
A receita líquida somou R$ 515 milhões, crescimento 3,2% (Imagem: Reuters/Rodrigo Garrido)

O lucro líquido da AES Brasil (TIET11), antiga AES Tietê, disparou 470% no quarto trimestre de 2020 ante mesmo período de 2019, para R$ 602 milhões, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (24).

De acordo com o documento, o resultado positivo foi reflexo do incremento de R$ 880,2 milhões no Ebitda, decorrente do ressarcimento do GSF, que mede o risco hidrológico, no montante de R$ 947,0 milhões

A receita líquida somou R$ 515 milhões, crescimento de 3,2%. A margem operacional líquida totalizou R$ 1.2 bilhões, representando elevação de 228,7%.

O aumento de R$ 901,6 milhões na margem hídrica e a redução na margem solar puxaram os números.

Já o Ebitda, que mede o resultado operacional, acompanhou o ritmo e saltou 307%, para R$ 1,1 bilhão.

Acumulado

No acumulado do ano, a companhia apurou um lucro líquido consolidado de R$ 848,0 milhões, alta de 182,6%.

A receita operacional líquida totalizou R$ 2.011,2 bilhões, em linha com o reportado no mesmo período de 2019.

O Ebitda foi de R$ 2.067,0 bilhões no período, valor 100,1% maior que no ano retrasado.

“O ano foi marcado pelo expressivo crescimento dos resultados da AES Brasil, com incremento na marquem líquida, ebitda e lucro líquido, influenciado principalmente pela evolução do processo de resolução do GSF mencionado acima, pelo bom desempenho operacional da companhia e pela sua diligência em relação às despesas e custos operacionais”, informou a CEO Clarissa Sadock.

Geração

A geração de energia hídrica caiu 9,6%, para 2,5 gigawatts por hora. A fonte eólica também teve redução de 10% no trimestre. Por outro lado, a geração solar subiu 6,5%.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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