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AES Brasil vende subsidiária por R$ 101,7 milhões para Energias do Brasil

25 fev 2021, 18:55 - atualizado em 25 fev 2021, 19:18
(Foto: Divulgação)

A AES Brasil (TIET11), antiga AES Tietê, vendeu sua subsidiária AES Inova para a Energias do Brasil (ENBR3), controlada pela EDP, por R$ 101,7 milhões, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (25).

Ao todo, a AES Inova possui um portfólio de aproximadamente 34 MWp (megawatt-pico) localizados nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais, em diferentes estágios de desenvolvimento.

“A conclusão da operação está prevista para ocorrer no segundo trimestre de 2021”, informou.

A EDP Brasil disse em comunicado que o valor total do negócio inclui 101,7 milhões pela compra do ativo e mais os aportes previstos para desenvolvimento de projetos já previstos na carteira da AES Inova.

A companhia ainda destacou que, com a operação, ampliará em 50% o tamanho de sua carteira de projetos em energia solar, colocada como uma das prioridades para investimentos.

O novo presidente da EDP Brasil, João Marques da Cruz, que assumiu o cargo neste mês, disse em teleconferência de resultados nesta semana que a empresa perseguiria aquisições em geração solar e transmissão.

“Esta operação representa para a EDP uma excelente combinação entre projetos contratados –o que significa garantia de receita e mitigação de riscos– e projetos em construção –nos quais nos destacamos pela excelência da entrega no prazo e custo predefinidos”, disse em nota o CEO da companhia no Brasil.

“Trata-se de mais um passo firme da EDP no sentido de liderar a transição energética no país, apostando fortemente na geração solar distribuída e centralizada”, acrescentou Cruz.

A EDP destacou ainda que os projetos prontos para instalação adquiridos junto à AES permitirão a ela aproveitar sinergias operacionais com outros ativos na mesma região.

As instalações de geração distribuída com placas solares têm crescido rapidamente no Brasil desde incentivos à tecnologia aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Em 2020, o país instalou 2,3 gigawatts em novos sistemas como esses, o maior avanço em capacidade entre todas fontes de geração que compõem o parque gerador nacional.

Com informações da Reuters

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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