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Agência americana planeja continuar projeto de blockchain com apoio de órgãos do governo

12 mar 2021, 12:36 - atualizado em 12 mar 2021, 12:36
NIST espera que, no futuro, o projeto possa trazer transparência e eficiência o complexo sistema atual (Imagem: Crypto Times)

Um aviso de contrato, datado de 4 de março, indica que o projeto de pesquisa multidepartamental continua dentro do governo americano, com foco na tecnologia de blockchain para rastrear grandes pagamentos.

O projeto acontece desde o início de 2020 e envolve o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST, na sigla em inglês) – uma agência do Departamento de Comércio –, o Departamento do Tesouro e a Agência de Sistema de Defesa da Informação, a qual faz parte do Departamento de Defesa.

A prova de conceito envolve o uso de dados ou tokens baseados em blockchain para representar cartas de crédito. Espera-se que o projeto possa, um dia, ajudar a tornar o sistema existente, tido como “complicado” por oficiais federais, mais transparente e eficiente.

Segundo o aviso de contrato datado de 4 de março, o NIST quer contratar a empresa Prometheus Computing LLC, sediada no estado americano de Maryland, para cooperar com o projeto. 

Conforme descrito no aviso:

A iniciativa governamental de pesquisa sobre aplicações de blockchain envolveu análises internas e testes dos sistemas do Departamento do Tesouro, incluindo a identificação de problemas de função criptográfica e relações colaborativas de confiança mútua entre agências.

É importante, para propósitos de segurança de tecnologia da informação, que esse trabalho seja restrito ao menor número possível de pesquisadores.

A incapacidade de continuar com o processo de ATO [autorização para operar] para o desenvolvimento da pesquisa de blockchain, até a conclusão com o contratante original, colocaria em risco a segurança, assim como a confiança de agências colaboradoras no NIST.    

Por enquanto, os detalhes financeiros do contrato não estão disponíveis, mas esse seria de seis meses, podendo ser prorrogado por mais seis.

theblock@moneytimes.com.br