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Ágora estreia carteira de ações sustentáveis com 11 indicações

29 set 2020, 16:09 - atualizado em 29 set 2020, 16:39
BRF
BRF é uma das ações estreantes na carteira Top Green da Ágora Investimentos (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

A Ágora Investimentos lançou neste mês a carteira recomendada Top Green, focada em ações que compõem o Índice de Sustentabilidade (ISE) da B3 (B3SA3). Considerando os bons fundamentos das empresas, suas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG) e a relação risco-retorno, o time de análise da corretora chegou a um portfólio composto por 11 ativos.

Empresa Ticker Setor Peso
Fleury FLRY3 Saúde 5%
Lojas Americanas LAME4 Varejo 7,5%
Lojas Renner LREN3 Varejo 7,5%
AES Tietê TIET11 Energia elétrica 10%
BRF BRFS3 Proteína 10%
Duratex DTEX3 Materiais de construção 10%
Ecorodovias ECOR3 Concessão 10%
Itaú Unibanco ITUB4 Financeiro 10%
Klabin KLBN11 Papel e celulose 10%
Movida MOVI3 Aluguel de carros 10%
TIM TIMP3 Telecomunicações 10%

A carteira não tem periodicidade pré-definida. A princípio, o portfólio tem entre cinco e 15 ações e está suscetível a alterações em sua composição e/ou participação de cada papel a qualquer momento.

Para fins de cálculo de rentabilidade, o primeiro dia considerado pela Ágora será 30 de setembro de 2020.

ESG

As pautas sustentáveis estão ganhando cada vez mais destaque nas discussões, estimulando a adoção de medidas de apoio ao meio-ambiente e à sociedade pelas grandes empresas. A Ágora defendeu a importância do ESG nos investimentos e listou os principais benefícios para quem decide implementar a prática nas decisões da companhia.

“O consumo consciente é uma tendência mundial. Empresas que enxergam essa tendência tendem a se destacar em seus nichos. Além disso, investimentos sustentáveis e responsáveis apresentam volatilidade inferior aos demais, o que os confere índice Sharpe superior (retorno x risco maior)”, disse.

Empresas que não incorporam práticas sustentáveis em seus negócios têm risco adicional no mercado financeiro, destacou a Ágora Investimentos (Imagem: Pixabay)

A Ágora ainda mencionou que empresas que não incorporam práticas sustentáveis em seus negócios têm risco adicional no mercado financeiro.

“Existem diversas instituições que estudam atualmente como incluir o risco ambiental e social em seus modelos tradicionais de avaliação. A adoção dos princípios de sustentabilidade no custo de capital de terceiros para as empresas brasileiras de capital aberto não é uma tarefa simples. O custo da dívida reflete medidas contábeis de risco associadas ao risco de inadimplência, incluindo uma variável referente à sustentabilidade, e o mercado acionário brasileiro busca precificar positivamente estas questões nas ações das empresas (evidenciando se as ações de empresas sustentáveis valem mais do que de empresas não sustentáveis)”, explicou a corretora.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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