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Agricultores do Brasil colhem quase um terço do milho 2ª safra, dizem analistas

04 jul 2022, 10:40 - atualizado em 04 jul 2022, 10:40
A colheita está mais avançada na comparação com a temporada passada, já que produtores enfrentaram problemas climáticos em 2020/21 (Imagem: REUTERS/Dane Rhys)

Os agricultores brasileiros colheram quase um terço do milho segunda safra 2021/22 dos campos do centro-sul, pois o clima seco e as temperaturas mais altas que prevaleceram na semana passada continuaram a favorecer os trabalhos, especialmente no principal produtor Mato Grosso, afirmaram analistas nesta segunda-feira.

De acordo com a consultoria de agronegócios AgRural, os agricultores colheram 30,7% da safra até agora na temporada, ou quase 25 milhões de toneladas.

“O percentual colhido de 30,7% veio dentro do intervalo de 30,1% a 34,4% projetado pela AgRural em abril para clientes. O ritmo poderia estar mais acelerado, mas a perda de umidade dos grãos segue lenta em Mato Grosso do Sul e no Paraná devido às temperaturas mais baixas”, afirmou a consultoria.

Com a segunda safra, que é plantada após a colheita da soja nas mesmas áreas, o Brasil pode competir com fornecedores como os Estados Unidos nos mercados globais de exportação durante o segundo semestre.

A segunda safra representa cerca de 75% da produção, conforme o ano.

A Pátria AgroNegócios, outra consultoria do setor, disse na segunda-feira que a colheita havia atingido 34,1% da área para todo o Brasil, ante 23,9% de uma média histórica de cinco anos.

A colheita está mais avançada na comparação com a temporada passada, já que produtores enfrentaram problemas climáticos em 2020/21.

“As produtividades médias apresentam grande variação, mas em geral são positivas no centro-norte do país, especialmente no norte do Mato Grosso, Rondônia e Tocantins”, disse a Pátria AgroNegócios.

No centro-sul, acrescentou, produtividades abaixo do esperado são registradas em Minas Gerais e no Paraná, com destaque negativo também para as lavouras de Goiás.

Na semana passada, o Departamento de Economia Rural (Deral), reduziu a previsão de safra do Paraná em cerca de 3,5%, devido ao ataque de pragas como a cigarrinha.

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