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Agrishow: programa pretende elevar produção de milho em São Paulo

29 abr 2022, 9:30 - atualizado em 29 abr 2022, 9:53
Milho Grãos
A área plantada de milho no Estado aumentaria em 1 milhão de hectares no período (Imagem: Pixabay/chapkitt )

O programa Milho + SP, lançado nesta quinta-feira (28) na Agrishow, pretende elevar a produção do grão no Estado de São Paulo dos atuais 3,3 milhões de toneladas para 11 milhões de toneladas até 2030. O programa é do governo de São Paulo em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e as empresas Corteva Agriscience, Valtra, marca do Grupo AGCO, e Yara.

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A área plantada no Estado aumentaria em 1 milhão de hectares no período, o que representa cerca de 7% da área agricultável no Estado, e chegaria a um total de aproximadamente 2 milhões de hectares – somando as safras de verão e de inverno.

O projeto tende a alcançar 100 mil produtores, dos quais 30% já plantam milho e teriam melhora na produtividade, enquanto o restante trabalha hoje com outras culturas.

O diretor do Centro de Produção Ataliba Leonel, Fernando Alves dos Santos, informou que hoje o Estado consome 8,9 milhões de toneladas de milho por ano, quase três vezes mais que a produção atual.

“Por causa dessa diferença, hoje nós dependemos de outros Estados, e em momentos quando a exportação de milho é interessante ela acaba competindo com a nossa demanda interna”, disse. Por isso, a necessidade de estimular a produção no Estado, acrescentou.

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A área extra viria, em boa parte, de locais em que hoje se planta cana-de-açúcar, que hoje representa 5,4 milhões de hectares em São Paulo. “Se pegarmos a taxa de rotação de 1 para 5, conseguimos o milhão de hectares da nossa meta”, afirmou Santos.

Para incentivar os produtores, a intenção é criar um ecossistema que inclui ajuda agronômica, educação e treinamento, adoção de novas tecnologias, disponibilidade de crédito, inovação tecnológica e a chegada de indústrias no Estado.

Conforme estudo realizado para o programa, as cinco regiões consideradas mais interessantes para o milho são Assis, Araçatuba, Marília, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. “Essas regiões serão prioridade, mas o trabalho não é engessado”, diz Alves. “Este é o início do programa e, com o decorrer do tempo, aumentaremos para outras áreas.”

O diretor financeiro da Abramilho, Paulo Bertolini, que participou da apresentação, afirmou: “na nossa estimativa, em cinco a dez anos, o Brasil deve produzir mais milho do que soja, e São Paulo vai ajudar para que isso aconteça.”

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