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IPO no agro, EUA perde com Trump e os reflexos das queimadas para São Martinho (SMTO3) e Raízen (RAIZ4); os destaques da semana

31 ago 2024, 10:00 - atualizado em 30 ago 2024, 12:01
agro ações (2)
Os planos de investimentos da 3tentos, a valorização da SLC Agrícola e acordo Minerva-Marfrig se aproxima do fim; as mais lidas do agro (iStock.com/shiota)

A última semana de agosto foi movimentada para o setor do agro, com as queimadas no interior de São Paulo afetando os canaviais da Raízen (RAIZ4) e da São Martinho (SMTO3)com reflexos para ações.

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Além disso, na 25ª Conferência Anual do Santander, o CEO da SLC Agrícola (SLCE3) falou sobre a valorização de terras da companhia, enquanto o diretor-presidente da 3tentos (TTEN3) deu detalhes sobre os investimentos da empresa no Vale do Araguaia.

E o BB Investimentos elevou suas estimativas de crescimento e rentabilidade para Marfrig (MRFG3), com um impulso vindo da operação do América do Sul. Hora de comprar a ação?

Os temas que mais se destacaram na última semana

5º lugar – Orizon (ORVR3): Não há sazonalidade no negócio do lixo, diz CEO; empresa quer dobrar oferta de gás natural no Brasil

O CEO Orizon (ORVR3), Milton Pilão Júnior, empresa do setor de resíduos, que produz fertilizantes e gera energia elétrica, além de atuar nas áreas de reciclagem e aterramento, falou sobre a atuação da companhia na descarbonização e na produção de biogás e biometano, durante a 25ª conferência anual do Santander.

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O CEO explica que o Brasil consome 70 – 100 milhões de m³ de gás natural por dia, com a produção do país girando em torno de 1,2 milhão de m³ por dia. Nos próximos 2 anos, a Orizon quer produzir 2 milhões de m³ por dia. “Vamos dobrar a oferta de gás natural renovável no Brasil. Tudo isso no curto prazo”.

4º lugar – Agrion vislumbra IPO, novas parcerias e quer lançar 2 fábricas por ano nos próximos 10 anos

“Olhamos para associações estratégicas ou mesmo um IPO (Oferta Pública Inicial)Vemos crescer muito nos próximos 7 anos”, vê Ernani Judice, CEO e fundador da Agrion Fertilizantes, que firmou na semana passada um acordo de investimento de R$ 250 milhões com a gestora americana Pegasus Capital Partners.

Top 3 do agro

? 3º lugar – XP vê reação exagerada para São Martinho (SMTO3) e Raízen (RAIZ4); ações caem e açúcar segue escalada

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Para a XP Investimentos , o mercado teve uma reação exagerada no pregão de segunda (26), quando a São Martinho (SMTO3) e Raízen (RAIZ4) terminaram o dia com altas de 3,58% e 0,92%, respectivamente, em meio ao avanço de 3,48% nos preços do açúcar.

As empresas atualizaram o mercado sobre os impactos dos incêndios nos canaviais de São Paulo. Enquanto a São Martinho informou que aproximadamente 20 mil hectares de cana-de-açúcar da foram atingidos, a Raízen comunicou que aproximadamente 1,8 milhão de toneladas de cana-de-açúcar própria e de fornecedores foram afetadas, 2% da safra 24/25.

? 2º lugar – Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3): Com novela de frigoríficos chegando ao fim, XP rebaixa ação e preço-alvo

XP Investimentos atualizou suas estimativas e recomendações para as ações da Minerva Foods (BEEF3) e Marfrig (MRFG3), incorporando o “deal” (acordo) entre os frigoríficos, à medida que o acordo envolvendo a alienação de 16 plantas e um centro de distribuição se aproxima do fim.

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? 1º lugar – O dilema do produtor rural dos EUA e o preço médio da soja em 2025

Durante o 11º Congresso Brasileiro de Fertilizantes (CBFer), realizado pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o sócio-diretor da Cogo Inteligência em Agronegócio, Carlos Cogo falou sobre o dilema que o produtor rural dos Estados Unidos enfrentará.

“Eleição nos EUA. Se os democratas ganharem, nada muda. Se o Donald Trump vencer, voltamos a política de confronto com a China e a demanda do país volta para o Brasil. Na última vez que isso ocorreu, os preços da soja nos portos brasileiros saíram de negativo para US$ 2,40/bushel, saindo de um preço ruim para um altamente lucrativo. Se o ciclo não for quebrado, será necessário reduzir área”, diz.

“Imagina o produtor rural dos EUA olhando a eleição e pensando, que se ele votar no Trump, ele ficará sem mercado para soja e milho. É um dilema”

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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