Economia

Ajuda “verdadeira” contra coronavírus pode ser apenas 37,5% da anunciada, avalia XP

27 mar 2020, 18:04 - atualizado em 27 mar 2020, 18:04
Ásia Mercados Máscaras Coronavírus
Bom, mas nem tanto: dinheiro que chegará à economia global é menor do que se pensa, segundo a XP (Imagem: Reuters/Issei Kato)

Para estimar o impacto das medidas anunciadas por diversos países para reduzir os efeitos do coronavírus sobre a economia, a XP Investimentos avaliou dados disponíveis em 33 países. A conclusão é que as iniciativas vão no “caminho certo”, mas a injeção real de recursos poderá ser bem menor que a estimada.

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No cenário mais conservador traçado pelos analistas Victor Scalet e Laís Costa, que assinam o relatório, apenas 37,5% dos recursos anunciados impulsionarão, de fato, a economia.

“Nossas estimativas indicam que o total de pacotes fiscais de estímulo anunciados deve passar de 4,8% do PIB global”, afirma a dupla.

“No entanto, nem tudo é impulso de verdade ou duradouro. Nossa estimativa conservadora sugere que o impulso que será injetado de verdade supera 1,8% do PIB mundial”, explica.

Incertezas

Como fazer previsões, neste momento, é altamente arriscado, a XP Investimentos acrescenta que “o mais provável é que a verdade esteja no meio do caminho”.

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A gestora observa que a efetivação de algumas medidas ainda é incerta. Um exemplo é a isenção de tarifas de eletricidade e de pagamento de tributos da previdência social.

Os analistas acrescentam que ações neste sentido “podem depender de contratos discricionários e estão sujeitas à divulgação voluntária por parte das empresas”.

De qualquer modo, a XP lembra que foram os estímulos econômicos adotados pelos governos, em todo o mundo, que atenuaram a crise financeira de 2008 e 2009, restaurando a confiança do mercado, antes da “deterioração total” da economia.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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