Alea, startup da Tenda, vende quase 50% de seu primeiro empreendimento
A Alea, startup de habitação da Tenda (TEND3) dedicada à construção de condomínios de casas, estreou na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, no interior paulista, seu primeiro empreendimento. O projeto vendeu 35 das 75 unidades no mês de lançamento.
O empreendimento é composto por casas térreas independentes e aposta no desenvolvimento social e arquitetônico. As unidades são avaliadas junto à Caixa Econômica Federal a R$ 230 mil, teto da faixa de atuação no Programa Casa Verde e Amarela.
Com renda familiar de R$ 4,5 mil e preços de venda superior a R$ 200 mil, esse lançamento reforça a boa aceitação do produto, na avaliação da Tenda. De acordo com o sócio da startup, Marcelo Willer, a combinação “única” de qualidade, segurança e acessibilidade é “a chave para o sucesso” do empreendimento.
Revolução tecnológica
O projeto de alto padrão produtivo e industrial brasileiro utiliza o wood frame, técnica que usa perfis de madeira e placas estruturais para criar casas, difundida em países como Canadá, EUA e Japão.
Em comunicado divulgado à imprensa, a companhia afirma que, em meio a esta abordagem, a ideia é operar, em pouco tempo, uma das maiores “fábrica de casas” do mundo. A planta, localizada em Jaguariúna (SP), terá capacidade de produzir até 10 mil unidades por ano.
“Os empreendimentos Alea vão revolucionar o mercado de habitação popular para as cidades do interior brasileiro. Produzir as casas em um ambiente fabril, realizando somente a montagem no canteiro de obras, nos permite oferecer para mais famílias brasileiras uma moradia digna”, diz o diretor de negócios e operações da Alea, Marcelo Melo.
Para acelerar a produção, a companhia pretende investir entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões nos próximos anos.
Veja o comunicado da Tenda:
