Entretenimento

Além da cerveja: como a Guinness virou sinônimo de livro dos recordes e série da Netflix

03 out 2025, 14:01 - atualizado em 03 out 2025, 15:23
A nova série do criador de 'Peaky Blinders' mostra as rivalidades, escândalos, segredos e tragédias dos ancestrais da família Guinness
A nova série do criador de 'Peaky Blinders' mostra as rivalidades, escândalos, segredos e tragédias dos ancestrais da família Guinness. Imagem: Netflix

O sobrenome Guinness há tempos não se limita ao copo. Para muitos, a associação imediata não é com a cerveja escura que virou símbolo da Irlanda, mas sim com o Guinness Book of World Records, catálogo que transformou recordes improváveis em uma indústria bilionária.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

É essa combinação de bebida, família e espetáculo que a Netflix decidiu retratar em House of Guinness, série que dramatiza a trajetória de um clã que ergueu impérios — na fábrica de Dublin e, indiretamente, nas páginas do famoso livro de recordes.

Guinness Book: da mesa de bar ao best-seller mundial

O Guinness Book foi lançado em 1955 dentro da cervejaria Guinness, mas não nasceu da família. A ideia foi de Sir Hugh Beaver, então diretor da empresa, depois de uma discussão sobre qual seria o animal mais rápido da Europa.

Para dar forma ao projeto, ele contratou os irmãos jornalistas Norris e Ross McWhirter, responsáveis por compilar os primeiros recordes. O livro começou como brinde promocional da cerveja e rapidamente foi parar nas prateleiras de livrarias.

O resultado foi um best-seller internacional, traduzido em mais de 40 idiomas e vendido em mais de 100 países.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com o tempo, ganhou vida própria e se transformou em uma empresa independente — hoje pertencente ao Jim Pattison Group, do Canadá. Ainda assim, o nome Guinness permaneceu como sinônimo universal de recorde.

A cerveja que deu origem à marca

A primeira página dessa história foi escrita em 1759, quando Arthur Guinness assinou o contrato de 9.000 anos para arrendar a cervejaria em St. James’s Gate, Dublin.

A Guinness Draught, com espuma cremosa e sabor encorpado, se espalhou pelo mundo e consolidou a marca como referência global entre as stouts.

Atualmente, a cerveja é produzida em mais de 50 países, consumida em cerca de 150 e responde por mais de 10 milhões de pints por dia. Em Dublin, a Guinness Storehouse virou atração turística, recebendo milhões de visitantes anualmente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O copo foi a origem. Mas foi o livro que transformou o sobrenome Guinness em marca cultural de alcance global.

House of Guinness: a dinastia em série

Em 2025, a trajetória da família virou série. House of Guinness, criada por Steven Knight (Peaky Blinders), se passa em 1868, após a morte de Sir Benjamin Guinness.

Os filhos herdam a cervejaria e também o peso de preservar um negócio bilionário. Conflitos familiares, alianças políticas e segredos viram combustível dramático.

A Guinness se torna palco de uma narrativa sobre tradição, poder e capitalismo — com espuma e intriga na mesma taça.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O império Guinness hoje

A cervejaria já não pertence à família. Desde 1997, está no portfólio da Diageo, gigante britânica de bebidas que também controla marcas como Johnnie Walker e Smirnoff.

A Guinness é hoje a stout mais vendida do mundo, mas também um case de branding que atravessa gerações:

  • No copo: inovação com o uso pioneiro de nitrogênio misturado à cerveja, que garante a espuma característica.
  • No lifestyle: do turismo em Dublin à Open Gate Brewery, dedicada a experimentações e novos sabores.
  • No consumo moderno: até uma linha de tênis esportivos femininos, iniciativa que amplia o alcance da marca além da bebida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
isabelle.miranda@seudinheiro.com
Linkedin
Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar