Donald Trump

Além de fundador da Binance, lembre de outros 3 nomes perdoados por Donald Trump

24 out 2025, 18:06 - atualizado em 24 out 2025, 18:28
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(Imagem: Reuters/Brandon Bell)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a marcar a história do mercado de criptomoedas com uma única canetada. Nesta semana, o republicano concedeu perdão presidencial ao fundador da Binance, Changpeng Zhao, conhecido como CZ. A medida, no entanto, não foi a primeira — e dificilmente será a última — da carreira do líder norte-americano.

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Em novembro de 2023, o então CEO da Binance se declarou culpado por violar a Lei de Sigilo Bancário, que trata da prevenção de lavagem de dinheiro. Como parte do acordo, a empresa pagou uma multa de US$ 4,3 bilhões e Zhao renunciou ao cargo de CEO.

“O presidente Trump exerceu sua autoridade constitucional ao conceder um perdão ao Sr. Zhao, que foi processado pelo governo Biden em sua guerra contra as criptomoedas”, afirmou a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.

A decisão reacendeu o debate sobre o uso político dos perdões presidenciais. E não foi um caso isolado. Em 2025, outros episódios emblemáticos ajudaram a compor o perfil da caneta mais poderosa dos Estados Unidos.

Uma menção honrosa

Em um caso que repercutiu no mundo inteiro, Trump emitiu um perdão geral e comutações de pena para réus envolvidos na invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. A medida libertou centenas de presos e encerrou a maior investigação criminal já conduzida pelo Departamento de Justiça dos EUA.

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Em coletiva, justificou: “Essas pessoas já cumpriram anos de prisão de forma cruel. Foi desumano.”

O Departamento de Justiça havia condenado mais de 1.500 pessoas, sendo 600 por agressão ou obstrução policial. Cerca de 250 ainda estavam presas e começaram a ser libertadas. Investigações pendentes, incluindo a busca por 13 fugitivos, devem ser encerradas.

Os protegidos de Donald Trump

George Santos


O mais recente caso, com um toque especial para o noticiário brasileiro, envolve o deputado republicano e filho de brasileiros, George Santos, de 37 anos.

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Santos foi condenado a 87 meses de prisão federal após se declarar culpado de crimes como fraude eletrônica e roubo de identidade agravado. Teve uma passagem curta pela Câmara dos Representantes e foi expulso em dezembro de 2023, em meio a uma série de escândalos. O então deputado admitiu ter inventado partes significativas de sua biografia e currículo.

“Tenho muito a provar para muitas pessoas e preciso garantir que o presidente Trump entenda que não vou decepcioná-lo”, declarou, em entrevista à Fox & Friends Weekend, chamando o perdão de “segunda chance”.

Trump justificou a decisão afirmando que a pena era excessiva. “George esteve em confinamento solitário por longos períodos e, segundo relatos, foi horrivelmente maltratado. Portanto, acabei de assinar a comutação, liberando George Santos da prisão, imediatamente”, escreveu, no Truth Social.

Ross Ulbricht

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Ross Ulbricht, condenado à prisão perpétua em 2015 por operar o Silk Road — um dos maiores mercados ilegais da dark web — foi um dos primeiros a receber o perdão total e incondicional de Donald Trump em 21 de janeiro de 2025.

Segundo Trump, a sentença de Ulbricht foi “ridícula” e resultado de uma perseguição política. “A escória que trabalhou para condená-lo reunia alguns dos mesmos lunáticos que estavam envolvidos na moderna armamentização do governo contra mim”, escreveu, em suas redes sociais.

O Silk Road operava como um mercado anônimo na rede Tor e permitia a compra de drogas, passaportes roubados e ferramentas de invasão. As transações eram feitas exclusivamente com bitcoin, dificultando o rastreamento.

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Ulbricht, formado em física e engenharia de materiais, disse em sua defesa: “Não sou uma pessoa sociopata egocêntrica que estava tentando expressar alguma maldade interior. Eu amo a liberdade. Foi devastador perdê-la.”

YoungBoy Never Broke Again

Mostrando o caráter eclético da caneta de Donald Trump está Kentrell Gaulden, conhecido como NBA YoungBoy. O caso ocorreu em maio.

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Em 2024, Gaulden foi condenado por um juiz federal em Utah após admitir posse ilegal de armas. Já possuía antecedentes criminais, e o acordo judicial resolvia uma série de acusações estaduais e federais, resultando em cinco anos de liberdade condicional e multa de US$ 200 mil.

O perdão presidencial eliminou todas as obrigações legais restantes, incluindo os testes de drogas exigidos pela condicional, segundo seu advogado, Drew Findling.

O caso envolvia a posse de uma Glock 21 calibre .45 e uma Masterpiece Arms MPA30T 9mm durante a gravação de um videoclipe, em Baton Rouge. Gaulden também admitiu ter uma pistola semiautomática Sig Sauer 9mm em sua casa, em Huntsville, Utah, e concordou em entregar às autoridades todas as armas.

Gaulden publicou uma mensagem nas redes sociais após o perdão presidencial: “Quero agradecer ao presidente Trump por me conceder o perdão e me dar a oportunidade de continuar construindo — como homem, como pai e como artista.”

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