Banco Central Europeu (BCE)

Alemanha pode continuar a comprar títulos por enquanto, diz ministro das Finanças

05 maio 2020, 11:46 - atualizado em 05 maio 2020, 11:46
Olaf Scholz
A corte claramente determinou que o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu não é financiamento monetário dos Estados, afirma ministro das Finanças alemão (Imagem: Reuters/Annegret Hilse)

A decisão da corte constitucional da Alemanha sobre o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu permite que o banco faça essas aquisições em princípio e o banco central alemão pode continuar a fazer parte por enquanto, disse nesta terça-feira o ministro de Finanças alemão, Olaf Scholz.

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A corte constitucional de Karlsruhe determinou nesta terça-feira que o banco central da Alemanha terá que parar de comprar títulos do governo sob o esquema de estímulo do BCE dentro de três meses, a menos que o BCE possa provar que as compras são necessárias.

“A corte claramente determinou que o programa de compra de títulos do Banco Central Europeu não é financiamento monetário dos Estados”, disse Scholz a repórteres, acrescentando que o programa ficou em linha com a Constituição alemã em relação a isso.

Scholz disse que o ultimato de três meses da corte para que o BCE explique a proporcionalidade de seu esquema é “um período bastante logo de tempo”, acrescentando que o banco central da Alemanha poderá continuar participando por enquanto.

“O importante para mim é que a solidariedade na União Monetária Europeia não foi questionada”, disse Scholz.

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“Especialmente nesse momento em que estamos todos sendo desafiados pela crise do coronavírus, a moeda conjunta e a política monetária conjunta estão nos dando a solidariedade necessária na Europa.”

A decisão também mostra que os países membros precisam aprofundar e intensificar a cooperação europeia, acrescentou Scholz.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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