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Alguns membros do Fed se inclinaram a debate sobre mudança na política monetária, mostra ata

19 maio 2021, 15:53 - atualizado em 19 maio 2021, 15:53
Federal Reserve
Autoridades do Fed prometeram manter sua política monetária ultrafrouxa, apostando que o salto inesperado dos preços ao consumidor no mês passado se deve a forças temporárias que vão diminuir sozinhas (Imagem: Reuters/Chris Wattie)

“Algumas” autoridades do Federal Reserve pareciam prontas para começar a avaliar mudanças na política monetária dos Estados Unidos com base no rápido e contínuo progresso da recuperação econômica, de acordo com a ata da reunião de abril do banco central dos Estados Unidos, mas dados deste então já podem ter mudado esse cenário.

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“Alguns participantes sugeriram que se a economia continuasse a fazer rápido progresso na direção das metas do Comitê poderia ser apropriado em algum ponto das próximas reuniões começar a discutir um plano para ajustar o ritmo de compras de ativos”, mostrou a ata, na referência mais explícita até agora a possíveis mudanças nas compras de títulos e nos juros baixos do Fed adotados para combate à crise.

Mas essa visão pode ter sofrido um golpe quando a criação de vagas de trabalho mostrou-se anêmica em abril. Embora a inflação tenha avançado, também uma preocupação citada na ata, a abertura de apenas 266 mil postos em abril forneceu pouco progresso adicional na direção dos esforços do Fed para fazer a economia retornar ao pleno emprego.

Autoridades do Fed prometeram manter sua política monetária ultrafrouxa, apostando que o salto inesperado dos preços ao consumidor no mês passado se deve a forças temporárias que vão diminuir sozinhas e que o mercado de trabalho dos EUA precisa de bem mais tempo para fazer as pessoas voltarem aos empregos.

Declarações de autoridades do Fed desde a reunião de 27 e 28 de abril indicaram que os dados de emprego de abril consolidaram a visão de que ainda é cedo demais para se discutir mudanças nas compras mensais de 120 bilhões de dólares em títulos pelo Fed.

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O debate sobre o aumento da taxa básica de juros ante o atual nível perto de zero está ainda mais distante.

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Veja a ata em inglês:

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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