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Alívio geopolítico: Bolsas sobem com trégua no Oriente Médio; o que esperar do Ibovespa nesta terça (24)
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Ontem, a palavra do dia foi volatilidade, mas a de hoje promete ser otimismo. Israel e Irã confirmaram o início do cessar-fogo, que entrou em vigor na madrugada desta terça-feira (24).
O presidente Donald Trump disse que incentivaria Israel a prosseguir em direção à paz, após minimizar o ataque do Irã a uma base aérea norte-americana no Catar que não causou feridos e agradecer a Teerã pelo aviso prévio.
“Supondo que tudo funcione como deveria, o que acontecerá, eu gostaria de parabenizar os dois países, Israel e Irã, por terem a resistência, a coragem e a inteligência para acabar com o que deveria ser chamado de ‘A GUERRA DE 12 DIAS’”, escreveu Trump em seu site Truth Social.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que concordou com o cessar-fogo e que Israel já atingiu os seus objetivos de “remover a ameaça nuclear e de mísseis balísticos do Irã”.
A ofensiva começou no dia 13 de junho, quando Israel lançou uma operação contra o Irã, alegando a contenção do avanço do programa nuclear no país. Em resposta, o Irã prometeu vingança e lançou mísseis contra Tel Aviv, Haifa e Jerusalém. No último fim de semana, os Estados Unidos lançaram um ataque contra alvos nucleares iranianos.
Apesar da trégua e a felicidade do mercado, o clima de cautela na geopolítica continua, o Ministro da Defesa israelense afirma que o país detectou lançamentos de mísseis, o que seria violação do acordo pelo Irã. Segundo ele, Israel “responderá com força” após a “violação total” do cessar-fogo e que “continuará a operação intensiva para atacar” Teerã.
O Irã, por sua vez, afirma que, após as 7h30 (horário local) “nenhum míssil foi disparado contra o inimigo até o momento” e que se Israel não cumprir o acordo, “todos os territórios ocupados serão atacados”.
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Internacional
Lá fora, a agenda de indicadores está esvaziada, com destaque para o Índice de Preço dos Imóveis e Confiança do Consumidor nos EUA.
Além disso, Jerome Powell será sabatinado na Câmara dos Representantes. O presidente do Federal Reserve irá explicar os motivos que levaram o Federal Reserve a manter os juros elevados por mais tempo e sinalizar o início do afrouxamento monetário.
As bolsas asiáticas fecharam em alta. O mercado europeu e os futuros de Wall Street amanhecem no positivo.
Petróleo
O petróleo cai com o anúncio de trégua entre Israel e Irã, com o preço da commodity abaixo dos US$ 70 o barril. A queda nos preços traz um alívio para o mercado, que já projetava uma alta na inflação global e dias difíceis para os bancos centrais.
Criptomoedas
As criptomoedas avançam nesta manhã. O bitcoin (BTC) opera nos US$ 105 mil, apresentando uma alta de 3,7%. Já o ethereum (ETH) avança 7,5% sendo negociado nos US$ 2.400.
Brasil
Por aqui, a agenda de indicadores está esvaziada com destaque para a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento deve trazer mais detalhes sobre a decisão do Banco Central elevar a Selic para 15% ao ano.
Em seu comunicado na semana passada, o BC destacou que a nova elevação marca o fim do ciclo de aperto monetário — que iniciou em setembro do ano passado. No entanto, o texto mantinha um tom hawkish e alertava que novas altas não estão descartadas.
No Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid e o general Walter Souza Braga Netto ficarão frente a frente em processo de acareação — uma audiência em que são feitas perguntas aos envolvidos para esclarecer pontos controversos.
O mesmo acontecerá com o ex-ministro Anderson Torres e o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército. Os quatro estão sendo investigados no processo que analisa a tentativa de golpe de Estado em 2022.
Ibovespa
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) o principal índice da bolsa brasileira fechou aos 136.550,50 pontos, com queda de 0,41%.
Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,5032, com queda de 0,39% ante o real.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, subiu 0,29% no after-market de ontem, cotado a US$ 27,75.
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Agenda: Veja a programação para hoje
Indicadores econômicos
- 8h — Brasil — Ata do Copom
- 8h — Brasil — Confiança do Consumidor
- 10h — EUA — Índice de Preços de Imóveis
- 11h — EUA — Confiança do Consumidor
Agenda – Lula
- 09h30 — Reunião com Ministro da Casa Civil, Rui Costa
- 11h00 — Reunião com Ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann
- 14h40 — Reunião com Secretário Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza
- 15h00 — Reunião com Padre Antônio Maria
- 15h30 — Reunião com Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
- 16h30 — Reunião com Ministro das Cidades, Jader Filho
Agenda – Fernando Haddad
- 14h — Coletiva de imprensa sobre troca de dívidas por atendimento especializado
Agenda – Gabriel Galípolo
- 17h30 — Reunião com representantes da Câmara dos Deputados, Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (24)
Bolsas asiáticas
- Tóquio/Nikkei: +1,16%
- Hong Kong/Hang Seng: +2,06%
- China/Xangai: +1,15%
Bolsas europeias (mercado aberto)
- Londres/FTSE100: +0,23%
- Frankfurt/DAX: +1,87%
- Paris/CAC 40: +1,23%
Wall Street (mercado futuro)
- Nasdaq: +1,01%
- S&P 500: +0,79%
- Dow Jones: +0,68%
Commodities
- Petróleo/Brent: -2,64%, a US$ 68,63 o barril
- Petróleo/WTI: -2,60%, a US$ 66,74 o barril
- Minério de ferro: -0,42%, a US$ 98,01 a tonelada em Dalian
Criptomoedas
- Bitcoin (BTC): +3,8%, a US$ 105.420
- Ethereum (ETH): +7,6%, a US$ 2.422,81
Boa terça-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!
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