Commodities

Alívio no front de riscos e China mandando ver estimulam fundos comprados em soja e açúcar

13 ago 2020, 15:57 - atualizado em 13 ago 2020, 15:57
Soja importada pela China
Soja e açúcar tiveram procura pelos fundos graças à força compradora chinesa (Imagem: REUTERS/Stringer)

O alívio temporário sobre o difícil cenário econômico-global da pandemia e a China estão dando o gás que as principais commodities tiveram nesta quinta (13).

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Houve mais apetite pelo risco e os ativos estiveram pelo segundo dia no foco das compras. O petróleo também se enfraqueceu, refletindo os menores estoques nos Estados Unidos, e ajudou a desviar recursos para as posições compradas de soja e açúcar, entre outros.

O movimento “long” mais vigoroso está sendo proporcionado pelos fundos, segundo analistas internacionais e também confirmado pela trading Sucden Brasil.

Os fundos de investimentos se antecipam ao fortalecimento da demanda chinesa na soja e no açúcar, que igualmente são fatores altistas nas bolsas de commodities.

O governo dos Estados Unidos reportou 1,6 milhão de toneladas de exportações de soja na semana, com o aumento da frequência e participação da China. E ajudou anular a possível pressão de baixa de oferta, depois que foi anunciado a safra americana em 120,4 milhões de toneladas, sobre as 112 milhões do último relatório.

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Com exceção da tela de setembro, em aproximadamente 1,80% de alta, as demais, até maio de 2020, reagiram em torno de 1,90%, de US$ 8,96 a US$ 9,09 o bushel.

Em Nova York, o açúcar subiu 1,95% no outubro e pouco menos no março, respectivamente 13,11 e 13,61 centavos de dólar por libra-peso, com a ancoragem das aquisições chinesas no Brasil desde a semana passada com mais força, contra fundamentos pouco definidos de menor produção na Tailândia.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.